Prefeitura realiza oficina circense para crianças e adolescentes do Residencial Mangabeiras

Com o objetivo de levar desenvolvimento na área cultural, educacional, motora e psicológica para crianças e adolescentes das famílias beneficiadas com moradias do Residencial Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, no bairro 17 de Março, a Prefeitura de Aracaju, por meio do Projeto de Trabalho Social (PTS), concluiu nesta sexta-feira, 18, a segunda oficina de arte circense ofertada à comunidade.

A atividade é realizada pelo PTS que é executado pela empresa Oliveira Consultoria, sob o acompanhamento da Diretoria de Gestão Social da Habitação, da Secretaria Municipal da Assistência Social, e integra as ações que devem ser desenvolvidas junto à comunidade no âmbito do programa Pró-Moradia. A oficina contou práticas de atividades circenses, como andar de perna de pau e carretel, malabarismo, acrobacias e teve uma carga horária de 8 horas.

A secretária da Assistência Social, Simone Passos, que esteve presente na apresentação que marcou a culminância da oficina, afirmou que o trabalho de acompanhamento feito pelo PTS não é apenas para os adultos que fazem parte do Residencial Mangabeiras, mas para crianças e adolescentes também.

"Todo trabalho social que é feito nas Mangabeiras é pensado para ajudar essas famílias. Ele começa antes da retirada das famílias do espaço onde elas estavam, continua durante o período de construção das unidades habitacionais e fica até essas famílias retornarem para as novas residências. Hoje foi o dia de encerramento da segunda oficina circense e a gente sente o quanto essas crianças se envolveram, faz com que elas trabalhem o pertencimento à comunidade, a socialização com outras crianças, foi um momento de alegria e satisfação enorme. A Oliveira Consultoria possui uma equipe maravilhosa e vem dando todo o apoio às famílias do Residencial Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres", afirmou.

A técnica de referência da Diretoria de Gestão Social da Habitação, Geisa Lima, explica que são mais de 100 atividades programadas no projeto com o objetivo de beneficiar todos as pessoas que fazem parte do Residencial Mangabeiras.

"Essa oficina foi pensada para que estes jovens possam trabalhar habilidades, concentração, equilíbrio, coletividade, então cada atividade que a gente faz e desenvolve no projeto ela tem uma função e um objetivo diferente para cada grupo específico. O projeto vai até o próximo ano, em maio de 2024 e a gente tem esse objetivo de alcançar toda a comunidade das Mangabeiras e o entorno de todo um projeto. Ele precisa atingir toda uma comunidade para eles se sentirem pertencentes a esse lugar, que além do empreendimento  que a comunidade vai receber, ela também é beneficiada com todo um conhecimento das possibilidades que ela possa alcançar na vida", afirmou.

A instrutora de circo e responsável pelas orientações na oficina, Fabrícia Lima, conta que a arte circense é transformadora e pode ajudar os jovens em várias atividades da escola e em casa também.

"Ver cada criança aqui feliz, sorrindo, querendo aprender cada vez mais, perguntando a todo instante como faz tal truque, é muito gratificante. Todos estavam muito empolgados e se dedicaram ao máximo possível para aprender todas as modalidades. Tivemos acrobacias de solo, perna de pau, carretel, malabarismo, e essas atividades que trabalhamos ajudam na coordenação motora, no equilíbrio, na concentração, na lateralidade, além de trazer muita diversão, elas ficam descontraídas, leves e se divertem, não é uma atividade que eles falam que é chata e cansativa, elas estão aqui porque gostam mesmo", reconheceu Fabrícia.

A estudante Maria Vitória Santos, 8, contou que foi a primeira vez que participou de atividades com brincadeiras de circo e que a apresentação final foi algo maravilhoso. "Eu já participei de outras atividades, de passeio, mas essa é a primeira vez que vim para me apresentar, foi bem diferente, muito bom. É muito legal estar se divertindo, fazer novos amigos, brincar de perna de pau, carretel e um monte de coisa, foi maravilhoso participar", pontuou.

Para o estudante Victor Matheus Medeiros, 12, a oficina circense foi uma iniciativa muito boa para todas as crianças, porque puderam aprender algo novo. "Aqui a gente aprendeu muita coisa. Eu mesmo aprendi a fazer malabarismo, andar de perna de pau e andar no carretel, eu vou poder fazer essas brincadeiras com meus amigos da rua e também quando não estiver na escola", contou.