Educação de Aracaju participa da 3ª edição do Encontro de Práticas Pedagógicas Sergipanas, o Amostre-SE

Educação
07/12/2023 17h30

Na manhã desta quinta-feira, 7, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Educação (Semed), participou da 3° edição do Encontro de Práticas Pedagógicas Sergipanas, o Amostre-SE. O evento, realizado no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, é promovido pela Fundação Telefônica Vivo, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e do Instituto Paramitas, no sentido de premiar as escolas e professores que usam a maleta digital durante as atividades com seus alunos.

A rede utiliza o Aula Digital entre professores e alunos, com recursos pedagógicos digitais, como notebooks e tablets. Todas as 43 unidades do município que ofertam ensino fundamental são contempladas com o projeto.

Presente no evento representando o secretário da Educação de Aracaju, Ricardo Abreu, o diretor do Centro de Formação Continuada (Ceafe), Willams dos Santos, ressalta que este é um momento de congraçamento dos resultados do trabalho que é desenvolvido com os equipamentos da maleta e da mochila digital, vigente na rede desde 2017.

"Os resultados na aprendizagem não dependem exclusivamente da maleta, mas basicamente do trabalho que é desenvolvido pelo professor, integrando todas as iniciativas para que o aluno aprenda potencialmente. Essa parceria com o Instituto Paramitas, portanto, vem somar com este objetivo de potencializar o processo de aprendizado dos estudantes e hoje é um momento realmente de celebrar essas conquistas", afirma Willams.

O trabalho de professoras de duas escolas da rede municipal foram selecionados pelo Amostra-se: o da professora Rita de Cássia Nascimento, que leciona o 2º ano na Escola Municipal de Ensino Municipal (Emef) Anísio Teixeira, localizada no bairro Atalaia, através do projeto "Consciência Matemática - Educação Financeira na Feira Livre"; e o da Priscila Abigail, do 3º ano na Emef José Airton de Andrade, localizada no Jabotiana, por meio da iniciativa "Influência da Tecnologia na inclusão e aprendizagem de alunos com necessidades especiais".

A professora Rita de Cássia foi uma das selecionadas para apresentar a ideia e execução de seu projeto no evento.

“Para suprir a deficiência no ensino da matemática, eu fiz um projeto de consciência matemática através do sistema financeiro, já que o dinheiro é uma coisa que todos os dias nós e as próprias crianças também utilizam. E, às vezes, a criançada não têm consciência do valor que estão segurando. Então, esse projeto foi feito a partir da junção de materiais diversos, em parceria com o Instituto Paramitas e com produtos didáticos meus. Com isso, após os ensinamentos, eles foram à feira do bairro Augusto Franco para colocar em prática o que aprenderam em sala de aula. Na feira eles participaram, compraram e até pechincharam. Foi uma coisa bem diferente do que eu imaginava, eles viram o que estava caro e queriam mais em conta, de acordo com o valor que eles tinham em mãos”, relata.

“O projeto está funcionando devido a ajuda de todos, por isso também agradeço muito aos pais por participarem, porque cada um levou um valor simbólico, foi uma gestão em grupos para que eles pudessem fazer essa compra ao mercado. Eu fico agraciada, me sinto muito feliz, porque se eu estou aqui é porque meus alunos conseguiram atingir uma meta. E esse não foi um projeto só meu e deles, foi, também, da coordenação, da gestão escolar, do pessoal da limpeza, etc., porque todo mundo participa”, frisa a professora.

Representando a professora Priscila Abigail, que não pôde estar presente, a diretora da Emef José Airton de Andrade, Vilma Lima, descreve o projeto como um desafio muito grande, mas que, por mais que a escola seja pequena, ela é gigante em suas ações.

“A escola participa de todas as modalidades e tudo que se apresenta de novo ela tem que estar inserida mesmo. E, o eixo que a gente escolheu contempla todos esses fatores, que foi o eixo três, que é justamente a inserção da tecnologia para os alunos portadores de necessidades especiais. Então, assim, eu estou arrepiada de ver, de repente, um aluno interessadíssimo pela aula, contribuindo e, principalmente, o conteúdo didático sendo inserido de forma prazerosa”, declara.