Dando seguimento ao processo de recuperação da aprendizagem e fortalecimento da alfabetização na capital, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), tem empregado avaliações diagnósticas para identificar as principais dificuldades na aprendizagem e implementar estratégias que auxiliem na resolução desses desafios. Neste sentido, nesta última segunda-feira, 19, a gestão deu início ao primeiro ciclo da Prova de Fluência Leitora do ano de 2024.
A avaliação, destinada aos alunos do 1º ao 5° ano do ensino fundamental das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs), é conduzida de maneira individual e ocorre até o dia 23. As provas são realizadas por um membro da equipe gestora, um assistente de alfabetização ou um estagiário do projeto Tutoria Pedagógica, que utiliza fichas de leitura contendo sílabas, palavras, textos e questões relacionadas à interpretação.
Coordenadora de Ensino Fundamental da Semed, Patrícia Tavares explica que esta é uma estratégia do Educaju, o Programa Municipal de Fortalecimento da Alfabetização da Educação de Aracaju, para diagnosticar em que nível de leitura cada aluno se encontra: se são não-leitores, leitores de sílaba, de palavras, de frases, ou de textos, estes sendo, ainda diferenciados como com ou sem fluência.
"Através do diagnóstico do nível de leitura do aluno, logo no início do ano letivo, serão elaboradas ações e planejamento estratégico para cada turma e para cada aluno individualmente, com o objetivo de que os alunos avancem adequadamente nesta habilidade. A gente está fazendo, agora, o primeiro ciclo e, depois de realizado o resultado, teremos o segundo e assim por diante. Durante todo o ano letivo teremos cinco Provas de Fluência Leitora", detalha Patrícia.
A coordenadora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Sérgio Francisco da Silva, Juciara Bispo de Araújo, destaca que a Prova de Leitura tem desempenhado um papel fundamental no trabalho pedagógico das escolas, fornecendo informações valiosas sobre o progresso de cada aluno na rede de ensino.
“A Prova de Fluência Leitora é de extrema importância tanto para a equipe pedagógica quanto para os professores, pois fornece informações sobre o desenvolvimento de cada aluno. Dessa forma, podemos acompanhar a evolução ao longo do ano letivo. Em comparação com o ano passado, estamos observando resultados significativos. Ao aplicar a prova, consigo notar claramente a evolução na leitura de cada aluno, e essa avaliação individual tem um impacto positivo no final do semestre”, declara.
Cirleide Souza, coordenadora pedagógica da Emef Prof. Letícia Soares de Santana, afirma estar traçando estratégias para cada turma, juntamente com o programa Tutoria Pedagógica, da Semed, que trabalha de forma mais detalhada, para atender os requisitos individuais de cada aluno.
“Dentro da mesma turma dividimos as crianças de acordo com o seu nível de aprendizado, adaptando as atividades. Por exemplo, as do nível um que não são leitoras, irão fazer atividades ligadas a essa dificuldade, as que formam sílabas e palavras já são outras tarefas, dessa maneira, conseguimos atender as necessidades de cada estudante. Através deste nivelamento temos as aulas de reforço, que contribuem para a evolução da aprendizagem”, destaca a coordenadora.
