Com a finalidade de elaborar, executar e avaliar as ações de prevenção e controle, garantindo a biossegurança dos estabelecimentos, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), desenvolve nos hospitais municipais ações da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). Criada em 1998 através da Portaria nº 2616 do Ministério da Saúde (MS), a Comissão tem por finalidade criar meios de proteção capazes de reduzir riscos e evitar efeitos nocivos à saúde da população usuária das unidades hospitalares.
De acordo com o médico da CCIH do Hospital Fernando Franco, localizado no bairro Farolândia, William Barcelos, ressalta a importância das comissões, dado a atuação das equipes que, de maneira estratégica, trabalham para reduzir os riscos de transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar.
“Responsáveis por combater possíveis focos de infecção dentro dos hospitais, as comissões são fundamentais para garantir a segurança de pacientes e profissionais de saúde, enxergando potenciais focos de contaminação, investigando, orientando e promovendo a melhoria nos protocolos”, destaca o médico William Barcelos.
A enfermeira da CCIH do Hospital, Fernanda Dantas, informa que as comissões existem tanto nos hospitais privados quanto nos públicos, atuando na orientação de profissionais, pacientes e familiares em relação às boas práticas de higienização e como se prevenir de microrganismos possivelmente danosos situados no ambiente hospitalar.
“Durante todo o ano, realizamos ações que envolvem visitas técnicas aos setores da unidade, elaboração de relatórios situacionais e a divulgação para as gerências, com a criação de normas técnicas e pareceres que visam conter a disseminação de agentes causadores de infecções”, explica a enfermeira.
Além disso, também é função da CCIH promover capacitações e treinamentos para os funcionários sobre os temas relacionados às infecções hospitalares. “No Fernando Franco, por exemplo, a CCIH é composta por cinco enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem e um médico de referência, distribuídos nos turnos da manhã, tarde e nos plantões noturnos. Nossa equipe também é responsável pelas demandas relacionadas à Vigilância Epidemiológica Hospitalar, notificando os casos suspeitos e diagnosticados dos agravos de notificação compulsória e surtos, como covid, doenças diarreicas agudas, tuberculose, meningite, arboviroses, entre outros”, ressalta Fernanda.
