Participaram da palestra representantes da Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretarias da Saúde (SMS) e Assistência Social (Semfas), Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT), Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), e das Empresas Municipais de Serviços Urbanos (Emsurb) e de Obras e Urbanização (Emurb).
Segundo a coordenadora de geoinformação da Semfaz, Manuela Nascimento, que conduziu os trabalhos ao lado dos técnicos Raquel Sawata e Gabriel Baur, que também integram a Secretaria da Fazenda, a participação desses órgãos contribui para a construção de um trabalho coletivo, mas que atenda às necessidades específicas de cada um.
“Tivemos uma representatividade importante neste encontro de hoje. Além de demonstrar os avanços do IDE, falamos, de maneira geral, sobre a criação do Plano de Geoprocessamento; toda parte de regulamentação associada, formação da comissão de cartografia, composta pelos próprios técnicos do município, e como as informações sobre a cidade, tanto no que diz respeito aos objetos territoriais quanto das pessoas cadastradas, estarão representadas. O resultado deste trabalho será uma melhoria no serviço ofertado à população, seja no próprio atendimento, nos portais, tudo de forma regulamentada”, pontuou.
Deste curso derivará um workshop de três módulos, realizado nos dias 8, 9 e 15 de maio, que trabalhará o tema de maneira mais específica. “Um módulo mais voltado para SIG e uso de QGIS (ferramentas de informação geográfica), utilização das informações e criação de projetos; outro voltado ao banco de dados geográficos, análises, organização e estruturação da informação para gerar visualização, incluindo a ferramenta MapAju; e último momento uma discussão sobre governança, os marcos legais e a construção dessa legislação para o IDE Aracaju e o cadastro multifinalitário da cidade”, adiantou a coordenadora.
A geógrafa Simone Sardeiro, que compõe a equipe de geoprocessamento dentro da Vigilância Epidemiológica na SMS, chegou ao órgão justamente para estruturar o trabalho de geoinformação. “Estamos começando a melhorar nossa rotina, a sistematizar os processos, e, por isso, estes momentos de conhecimento são tão importantes. Além disso, quando você institucionaliza uma ação, você pavimenta um trabalho para que ele não permaneça em execução apenas na gestão em curso, ele tenha continuidade. Esses momentos ajudam nessa legitimidade”, declarou.
O gerente de engenharia e controle da Emsurb, Carlisson Sampaio Ferreira, comentou sobre como o projeto IDE irá fortalecer as ações da pasta. “Em 2023, por exemplo, a gente criou uma sala de monitoramento para supervisionar, em tempo real, a execução do serviço de limpeza urbana na cidade. Estas informações agora serão integradas às ferramentas que o IDE está nos proporcionando, permitindo uma apuração e análise da dados muito mais robusta”, informou, ressaltando a importância deste trabalho coletivo. “O projeto é encabeçado pela Fazenda, mas há o envolvimento, desde o início, de diversos órgãos, sempre com capacitações que qualificam o próprio corpo técnico do município, como esta de hoje”, complementou.
