Eliane Aquino participa de audiência pública em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down

Assistência Social e Cidadania
21/03/2018 20h00

Na tarde desta quarta-feira, 21, a vice-prefeita e secretária da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, foi até a Assembleia Legislativa de Sergipe para participar da audiência pública "Família: Principal coadjuvante no protagonismo do filho Down". O evento foi idealizado pelo vereador Lucas Aribé juntamente com o deputado George Passos e representantes de ONGs de apoio a pessoas com deficiência.

Eliane Aquino acredita que ainda existe um grande caminho a ser percorrido para que a inclusão realmente aconteça. "Nós temos muito a trilhar. Sei que a administração pública não oferece todos os recursos necessários para as pessoas com deficiência e tenho total noção do quanto precisamos avançar. Mas não estivemos parados por um só momento, estamos correndo atrás para promover cada vez mais qualidade de vida a todas as pessoas com deficiência".  

O vereador Lucas Aribé salientou sobre a importância do evento e  uma parceria que tem o objetivo de promover a inclusão das pessoas com síndrome de down no mercado de trabalho. "Esse é um momento histórico para essa casa e para o estado de Sergipe. Nós estamos aqui para debater algo que é muito importante, que é o papel da família não só na formação da pessoa com síndrome de down, mas também, de que forma eles podem viver em sociedade e serem felizes. Trouxemos uma programação inédita, através de uma formação que faremos com Sandra Reis da "Galera do Click", onde as pessoas com essa deficiência terão a oportunidade de aprender sobre fotografia".

A procuradora Rita de Cássia Matheus, que também é membro da Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down ministrou a palestra "Acolhimento e estimulação precoce à criança Down", cobrou um maior preparo da rede pública de saúde e ensino na identificação e cuidado das crianças com síndrome de down e falou sobre como suas experiências com Laura, de dois anos, a tornaram uma pessoa melhor. "A partir do momento que soube que a minha filha tinha síndrome de down eu a amei com a mesma profundidade que amo Sofia, a minha filha mais velha. Quando nós recebemos a notícia temos dois caminhos: ou nos entregamos ao desespero, ou decidimos crescer juntos. A única coisa que diferencia uma pessoa com down  de outra sem a deficiência é uma necessidade maior de estímulo.  Laura me tornou uma pessoa bem maior, mais forte e melhor. Ela faz isso todos os dias. Acredito muito que maternidades precisam se preparar melhor para lidar tanto com os bebês quanto com a deficiência intelectual quanto com as suas famílias, que precisam ser ensinadas. Sobre o medo que comentam, o que eu tenho a dizer é que quando a gente ama não existe medo, nós vamos adiante e transpomos barreiras".