Vacinação contra a covid-19, em Aracaju, beneficiou mais 3.386 pessoas nesta terça-feira

Agência Aracaju de Notícias
18/05/2021 17h50

Tem muita gente que, só de olhar a ampola da vacina contra covid-19 já se emociona. São pessoas que há muito aguardavam a chegada da sua vez de ser imunizadas e que já contam com alegria como é a sensação de alívio por receber a vacina.
 
Nesta terça-feira, 18, a Prefeitura de Aracaju, em continuidade à campanha de vacinação contra a doença causada pelo coronavírus, coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), aplicou mais 3.386 doses de imunizantes. 

Hoje, a campanha chegou a pessoas com comorbidades com idades de 40 a 44 anos de idade, e segue vacinando os demais grupos prioritários já atendidos, com primeira e segunda doses, tanto de CoronaVac quanto de Astrazeneca. 

Do total de aplicações realizadas nesta terça, 2.622 pessoas receberam a primeira dose, sendo 2.158 pessoas com comorbidades, 75 idosos e 10 agentes de segurança e salvamento. Foram aplicadas, também, 764 vacinas como segunda dose: 434 em idosos, 285 em trabalhadores da saúde e 32 em profissionais de segurança. Com o soma do dia, Aracaju já imunizou, no total, 129.051 pessoas, o que representa 19,40% da população aracajuana. 

Com uma irmã internada com covid-19, num estado considerado mais delicado, a copeira hospitalar Neide Nascimento teve, hoje, um motivo para ficar menos tensa, na medida do possível. Com a segunda dose, ela se disse um tanto aliviada. 

“Tem sido um processo difícil e minha família está abalada. Poder tomar a vacina é um privilégio e, hoje, fico uma parte mais tranquila, mas ainda com o pensamento em minha irmã. Meu desejo é que todos possam ser vacinados e que ninguém mais passe por essa angústia”, relata Neide. 

A técnica em enfermagem Rafaela Alves da Silva também fechou o ciclo das duas doses e pôde respirar mais aliviada. 

“A sensação de alívio é muito grande. Andava tensa, com medo, já que trabalho na área da saúde. Até cheguei a mandar minha filha para Pernambuco para ficar com os avós e mais protegida. Agora, é uma aflição a menos, mas ainda precisamos nos cuidar bastante”, ressalta Rafaela. 

Hipertensa e diabética, a professora Maria Rita dos Santos, de 50 anos, estava apreensiva. “Meu esposo e meu filho tiveram covid e, por sorte, não peguei, mas a agonia era constante. Hoje, ao ser vacinada, sinto uma alegria imensa. Já estou na expectativa pela segunda dose e em poder voltar a trabalhar, ver meus alunos”, conta.

A mesma sensação de alegria sentiu o também professor Fernando Nascimento, de 47 anos, diabético.
 
“Estava esperando muito pela vacina porque essas gotas salvam vidas e, tenho certeza, ela chegará para todos. Todos terão a mesma oportunidade que eu, acredito nisso. É um dia de muita felicidade para mim e desejo que, em breve, todos possam sentir o mesmo que eu”, afirma Fernando.