A Prefeitura de Aracaju tem procurado valorizar o patrimônio cultural da capital através da preservação das manifestações artísticas locais e do respeito à diversidade cultural. A cultura popular tem ganhado cada vez mais espaço e a valorização dos grupos e dos profissionais da área tem gerado uma cadeia produtiva que ganha desde o prestígio local, até o reconhecimento no cenário nacional.
A administração municipal, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) está investindo R$ 2,8 milhões na transformação de um dos mais antigos prédios de Aracaju, a Alfândega, em um centro de cultura e arte. O novo centro cultural será um espaço contemporâneo destinado a apresentações e manifestações artísticas das mais diversas formas, como música, cinema, teatro e exposições de arte.
O projeto faz parte do Programa Integrado de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social e está sendo realizado de acordo com a legislação brasileira de valorização patrimonial e cultural. O novo espaço terá cinema, teatro, cybercafé, cafeteria, salas de exposição permanente e temporária, livraria, oficina educativa, salas de montagem, som e edição audiovisual.
Está sendo executada a pintura interna e externa de teto e paredes, a implantação do piso tabuado, restaurações dos painéis pictórios e da escada de madeira do hall principal e a finalização da cobertura do acesso lateral do prédio.
História
Considerado um dos prédios mais antigos da cidade, a Alfândega foi construída na segunda metade do século XIX. Depois de alguns anos, já na metade do século XX, o prédio passou a ser da Receita Federal, sendo desativada no final do mesmo século. Em 2003, o Governo do Estado tombou através do decreto lei nº 21.765, sendo o edifício transferido da União para Prefeitura dois anos depois.
