Aracaju garante acesso às políticas socioassistenciais a partir do trabalho do assistente social

Assistência Social e Cidadania
15/05/2023 15h50

Nesta segunda-feira, 15 de maio, é o Dia do Assistente Social, profissional que atua, no âmbito da Prefeitura de Aracaju, para garantir a proteção social ao cidadão, ou seja, apoiar indivíduos, famílias e a comunidade no enfrentamento às vulnerabilidades sociais, facilitando o acesso serviços, benefícios, programas e projetos das políticas socioassistenciais.

Na Secretaria Municipal da Assistência Social, o assistente social pode ocupar diferentes funções, seja de gerência, coordenadoria, referência e assessoria técnica nas Proteções Sociais Básica (PSB) e Especial (PSE), Coordenadoria de Programas e Benefícios Socioassistenciais, diretorias e Coordenadoria de Políticas de Transferência de Renda.

A secretária da Assistente Social de Aracaju, Simone Santana, graduada em Assistência Social e especialista em Gestão de Conflitos e Mediação Familiar e Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional, está à frente da pasta há mais de três anos. Ela explica que o trabalho do assistente social é imprescindível para identificar as necessidades da população em situação de vulnerabilidade e orientar como o município irá trabalhar as políticas socioassistenciais.

"O trabalho do assistente social é muito gratificante para quem está na profissão por amor, não por uma mera escolha. É um trabalho de grande relevância para a sociedade como um todo, porque atuamos em várias áreas e somos os agentes que garantem os direitos aos cidadãos. Os assistentes sociais são os profissionais que estão sempre prontos, na linha de frente, e que através do entendimento buscam orientar as pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente para que eles possam garantir seus direitos e quais equipamentos, benefícios e ferramentas irão sanar e melhorar a qualidade de vida do usuário", explica.

A secretária reconhece o trabalho executado pelos profissionais nos diversos equipamentos da Assistência Social de Aracaju. "Sou assistente social por amor, sou apaixonada pela minha profissão. Quero ressaltar que a Prefeitura de Aracaju e tem excelentes profissionais, aguerridos que sempre dão o melhor de si nas mais adversas situações e todos os dias ao sair das suas casas, deixam suas famílias, para buscar e garantir direitos a outras famílias", destaca Simone.

"O assistente social é um agente transformador e executor das políticas públicas sociais, é ser e estar comprometido permanentemente com a justiça social, no combate à exclusão e às desigualdades sociais", essas são palavras da assistente social Márcia Lima Santos, indígena da tribo Xokó, que atua há dois anos na Assistência Social de Aracaju, mais precisamente no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Rosa Emília, localizado no bairro Santa Maria. Márcia explica que o papel do assistente social é de fundamental importância na sociedade, pois o olhar para os compromissos sociais é amplo e diferenciado.

"É um despertar, uma visão ampla, é um compromisso constante e permanente, ao me tornar uma assistente social. Nesse contexto de lutas sociais, estar aqui ocupando esse espaço, eu como indígena, contribuo significativamente para desconstrução de estigmas que nos afetam até hoje. Com questionamentos, por exemplo, como esse lugar não nos pertence? O indígena é preguiçoso, é acrítico? E eu contribuo para essa desconstrução, afirmando e reafirmando no cotidiano do meu exercício profissional que temos o direito e a capacidade  também de ocupar esse espaço", conclui a assistente social.

Presidente do Conselho Municipal da Assistência Social, Cristiane de Oliveira explica que o papel do assistente social, pela inserção nos diversos espaços que ocupa, seja trabalhando diretamente com as políticas públicas sociais ou junto a entidades não governamentais e em diversos espaços em que pode se inserir, é de trabalhar no enfrentamento das expressões da questão social.

"Hoje, temos um agravamento nas questões sociais e essas demandas todas batem à porta das equipes que estão lotadas nos equipamentos, que são os Cras e Creas [Centros de Referência Especializado de Assistência Social], e todos são compostos por assistentes sociais que fazem as devidas intervenções com essas pessoas ou famílias que buscam por seus direitos. A partir deste momento, o assistente social vem para assegurar os direitos dessas pessoas", pontua Cristiane.