A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, participou nesta sexta-feira, 21, de uma videoconferência com representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com o propósito de debater a elaboração do Programa Nacional de Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos, que está sendo desenvolvido pelo Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais (DPDA/MMAMC).
O Programa Nacional tem o objetivo de estabelecer diretrizes e estratégias que promovam o manejo populacional ético e responsável desses animais, visando garantir seu bem-estar e minimizar possíveis impactos negativos sobre a saúde e o equilíbrio ambiental, considerando os pressupostos de Saúde Única e Direitos Animais.
Durante a reunião técnica, a assessora técnica-administrativa da Sema, Syslayne Costa, apresentou a política municipal do Aju Animal, por meio do esclarecimento dos quatro eixos do programa: Saúde Animal, por meio do credenciamento de clínicas; castração, a partir do credenciamento de clínicas e convênio com a Universidade Federal de Sergipe; Residências de Acolhimento Temporário, que conta com Legislação Própria e Auxílio Financeiro para alimentação do animal; e apoio à adoção.
De acordo com Syslayne, o encontro contou ainda com a explanação das ações complementares que são desenvolvidas no Programa, como Educação Ambiental, a pesquisa com a Universidade Federal de Sergipe para a caracterização epidemiológica, monitoramento da qualidade de vida, controle populacional dos animais em situação de rua do município de Aracaju e o Fórum de Proteção, Saúde e Bem-estar Animal.
“A participação do Programa Aju Animal nesse conjunto de reuniões técnicas, desenvolvidas pelo Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, tem sido uma oportunidade para compartilhar nossa experiência, discutir ideias e contribuir para a construção de um programa nacional, além de servir de inspiração para outros estados do país”, explica Syslayne Costa.
Ela destaca, ainda, que um dos eixos que mais tem despertado interesse de representantes de outros Estados é o de Residências de Acolhimento Temporário. “Esse eixo propõe um formato de abrigo temporário participativo, por meio do engajamento e sensibilização da comunidade, principalmente daqueles que são protetores da causa animal e buscam proporcionar melhor qualidade de vida e bem-estar para os animais da cidade”, explica.
Para construção do Programa, o DPDA organizou quatro reuniões técnicas, com o intuito de aprofundar o debate e o estudo de cada pilar. O Programa Aju Animal foi apresentado no Pilar 2: Gestão das Populações de Cães e Gatos - Diagnóstico populacional de cães e gatos.
Esse pilar tem como objetivo discutir as ações voltadas à gestão de população de cães e gatos, iniciando-se pelo censo animal e reforçando o programa de castrações, saúde animal, microchipagem, registro animal.
Durante o encontro virtual, completa Syslayne, foram debatidos ainda tópicos importantes como: diagnóstico populacional de cães e gatos, censo animal - animais domiciliados e em situação de rua, registro de animais e identificação individual, castração como estratégia de controle populacional, microchipagem, Centro de Referência de Animais Vulneráveis, Zoonoses e medidas de enfrentamento, entre outros temas.
