Ver o bairro 17 de Março, hoje, é vislumbrar a edificação de sonhos. É poder ver sendo consolidado um futuro com esperança, mais digno, humano, onde antes a lama e a descrença predominavam. Notar a alteração do cenário da comunidade é constatar que todas essas mudanças de perspectiva foram possibilitadas pela intervenção da Prefeitura de Aracaju, que ergue o novo conjunto habitacional Mangabeiras Santa Dulce dos Pobres.
São construídas 1.320 residências: 1.232 do tipo padrão, 68 acessíveis e 20 do modelo acessíveis isoladas. As residências beneficiarão moradores da antiga ocupação daquele local e ajudarão a reduzir o déficit habitacional na cidade.
A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) executa o projeto em ritmo acelerado, com a confecção das casas. O serviço é dividido em blocos, cada um com quatro unidades, em distintas etapas: algumas em fase de fundação ou confecção de alvenaria, implantação de telhado ou rebocos.
“Estamos dando forma a um projeto que começou em 2018, com a nossa preocupação em garantir mais qualidade de vida para a população, sobretudo à parcela mais carente. É bem impactante ver a obra avançar, principalmente para quem testemunhou a condição das pessoas que viviam ali antes. O conjunto habitacional vai marcar um novo tempo na vida dessas pessoas, para o bairro e para toda a capital”, destaca o secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.
As mais de mil famílias que viviam na ocupação foram realocadas para residências alugadas pela Prefeitura, onde permanecerão até que o complexo habitacional seja entregue.
Ao todo, a gestão municipal investe aproximadamente R$ 124 milhões neste projeto, que é realizado através do programa Pró-Moradia, do Governo Federal. São R$ 116.767.847 oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com contrapartida do município de R$ 7,9 milhões, destinada para o aluguel social.
Infraestrutura
Antes do início da construção das casas, a gestão municipal realizou a obra de infraestrutura do conjunto, que conta com redes de drenagem pluvial, água potável e esgotamento sanitário, pavimentação asfáltica, passeios em concreto e acessibilidade. O valor investido foi de R$ 16,8 milhões.
Foram constituídas 19 ruas com o padrão viário dos blocos I e II do bairro 17 de Março, com pistas de rolamento em oito metros de largura e calçadas com dois metros em cada lado. Além disso, foi construído o cercamento da reserva extrativista, que ocupa uma área de 94 mil m².
