A Prefeitura de Aracaju orienta a população quanto à busca por atendimento nas unidades da Rede de Atenção Primária (Reap), composta por 45 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e da Rede de Urgência e Emergência (Reue), que abrange as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Fernando Franco (zona Sul) e Nestor Piva (zona Norte).
“A Reap é o centro articulador ao acesso dos usuários ao SUS, orientado pelos princípios da acessibilidade, cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. Para atender esses princípios, a SMS desenvolve programas e ações, considerando a diversidade da necessidade da população. As UBSs são instaladas em todas as regiões da capital, desempenhando um papel central na garantia de acesso a uma saúde de qualidade”, explica a coordenadora da Rede de Atenção Primária, Anne Sousa.
Serviços nas UBSs
Em Aracaju, as UBSs oferecem: acolhimento, consultas de enfermagem, médicas e de saúde bucal, distribuição e administração de medicamentos, vacinas, curativos, visitas domiciliares, atividade em grupo nas escolas, educação em saúde, entre outras.
“A Atenção Básica possibilita a resolução de grande parte das necessidades de saúde, e caso seja necessário, o usuário é encaminhado para outras Redes de saúde. A Estratégia Saúde da Família é o modelo prioritário para a qualificação do cuidado e a melhoria do acesso à população, formada por equipes multiprofissionais, compostas por agentes comunitários de saúde, enfermeiro, técnico de enfermagem, médico, cirurgião-dentista, auxiliar e técnico em saúde bucal”, enfatiza a coordenadora.
Unidades de Pronto Atendimento
Buscar uma unidade hospitalar aos primeiros sintomas é prática comum. Por este motivo, as UPAs, embora destinadas a casos mais graves, seguem com uma alta demanda de pacientes cujos casos poderiam receber atendimento nas UBSs, onde todo o cuidado é realizado de forma sistematizada e o tratamento é segmentado, assegurando uma assistência integral.
Nas UPAs, o atendimento não é feito por ordem de chegada, mas realizado mediante uma triagem, embasada na classificação de risco que o paciente apresenta. Logo, pacientes com sintomatologias leves não serão a prioridade no atendimento hospitalar, o que reforça a orientação para que os usuários, cujos casos sejam de pouca gravidade, busquem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.