A construção do Residencial Mangabeiras Santa Dulce dos Pobres, no bairro 17 de Março, já é um marco para a Prefeitura de Aracaju e, principalmente, para toda a comunidade da antiga ocupação que será beneficiada. Não só por consolidar um dos principais projetos sociais da história da cidade, mas também por transformar o presente e futuro de centenas de famílias aracajuanas.
A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) ergue o conjunto habitacional com 1.320 residências, sendo 1.232 do tipo padrão, 68 acessíveis e 20 do modelo acessíveis isoladas. A obra segue em ritmo célere, o que permite vislumbrar parte do que será a concretização dos sonhos dos moradores daquela região. A alvenaria de alguns dos lotes está praticamente pronta e as demais continuam no processo de construção.
O secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Emurb, Sérgio Ferrari, explica o andamento do serviço.
“Em algumas casas, a elevação delas está completa e iniciando acabamentos, que é a parte mais demorada, pois exige vários pequenos serviços e detalhes. Nas outras, já foram concluídas a base e a fundação e estamos iniciando a parte de elevação. Estamos finalizando também a estação elevatória de esgoto. A obra de infraestrutura já foi concluída, já foi feita toda a parte de terraplanagem, delimitação da área das casas, redes de água, esgoto e drenagem e a pavimentação asfáltica. Isso também incluiu o cercamento da reserva extrativista”, destaca.
A Prefeitura de Aracaju investe aproximadamente R$ 124 milhões neste projeto, que é realizado através do programa Pró-Moradia, do Governo Federal. São R$ 116.767.847 oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com contrapartida de R$ 7,9 milhões do município, destinada para o aluguel social.
Infraestrutura
Antes do início da construção das casas, a gestão municipal realizou a obra de infraestrutura do conjunto, que conta com redes de drenagem pluvial, água potável e esgotamento sanitário, pavimentação asfáltica, passeios em concreto e acessibilidade. O valor investido nesta etapa foi de R$ 16,8 milhões.
Foram constituídas 19 ruas com o padrão viário dos blocos I e II do bairro 17 de Março, com pistas de rolamento em oito metros de largura e calçadas com dois metros em cada lado. Além disso, foi construído também o cercamento da reserva extrativista, que ocupa uma área de 94 mil m².
