Obras no Residencial Mangabeiras Santa Dulce dos Pobres seguem em ritmo acelerado

Agência Aracaju de Notícias
21/11/2023 10h24

Um dos projetos mais importantes em execução atualmente pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), o Residencial Mangabeiras Santa Dulce dos Pobres, no bairro 17 de Março, segue em ritmo acelerado. A iniciativa que beneficiará milhares de aracajuanos conta com a construção de 1.320 unidades habitacionais, além de cercamento da reserva extrativista do local, saneamento básico, praças e uma unidade escolar.

Ao todo, a gestão municipal investe R$ 124 milhões no projeto, que é realizado por meio do Programa Pró-Moradia, do Governo Federal. São R$ 116,7 milhões oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com contrapartida do município de R$ 7,9 milhões.

A Reserva Extrativista das Mangabeiras, que ocupa uma área de 94 mil m², na qual os moradores poderão desenvolver o próprio sustento familiar, já foi devidamente delimitada e o plano de manejo está sendo construído pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMA).

A operação na região foi dividida por etapas, sendo que, antes do início da construção das casas, foram implantadas as redes de drenagem pluvial, esgotamento sanitário, além de pavimentação asfáltica com acessibilidade.

“No caso das Mangabeiras são várias obras sendo executadas, a primeira foi o cercamento da reserva extrativista, isolando-a do restante do projeto. Atualmente, a Sema está fazendo reuniões para elaboração do plano de manejo, de maneira a preservar as mangabas e assegurar o uso econômico sustentável. A segunda etapa da obra foi a parte de infraestrutura. Já foi feita toda a parte de terraplanagem, a delimitação das quadras, água, esgoto e pavimentação de toda a área.  Agora, nós estamos na terceira etapa: a construção das casas. São cinco lotes, cada um deles com aproximadamente 230 casas. Nos três primeiros lotes o processo está bem adiantado, a elevação das residências está completa, já em fase de acabamento, que é a parte mais demorada porque exige vários pequenos serviços. Nos outros dois lotes, que também estão contratados, estamos iniciando a parte de elevação, já foi feita a base, a fundação”, explica o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.

Com a celeridade observada no andamento do projeto, a expectativa é que as etapas finais sejam iniciadas até o final deste ano.

“Há ainda outras construções a serem executadas, uma praça que contará com uma estátua da Santa Dulce, já em processo de licitação. Será um marco, neste trajeto entre Aracaju e São Cristóvão, um ponto neste caminho de peregrinação. Há uma segunda praça que só será executada ao final, porque o local onde ela ficará está sendo ocupado pelo escritório de engenharia responsável pela construção das próprias casas. Por fim, a partir de dezembro começa toda a parte de iluminação pública, a construção de uma escola que atenderá à comunidade local e também da estação elevatória de esgoto.”, aponta Ferrari.

Trabalho social
Concomitante à disponibilização de toda a infraestrutura na localidade, a gestão tem feito também um trabalho social importante com as famílias beneficiadas. Por meio deles, elas contam com a oportunidade de participar de cursos, oficinas e qualificações para o mercado de trabalho, entre outras atividades, o que tem gerado bons frutos, como a melhoria na renda familiar e na qualidade de vida.

Isso tem acontecido por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, que realiza o Projeto de Trabalho Social (PTS) com esses aracajuanos, cumprindo uma exigência do Governo Federal em projetos de habitação de interesse social, tendo em vista que a obra é executada com recursos conveniados pelo Município com o Ministério das Cidades, por meio programa Pró-Moradia.

O PTS é executado pela empresa Oliveira Consultoria, sob o acompanhamento da Diretoria de Gestão Social da Habitação da Secretaria Municipal da Assistência Social. Com duração de 24 meses, as ações já estão sendo realizadas há um ano, período em que as famílias têm participado de atividades socioeducativas nos eixos Mobilização, Organização e Fortalecimento Social, Educação Ambiental e Patrimonial e Desenvolvimento Socioeconômico, a exemplo de oficinas, cursos de capacitação profissional, workshops, palestras e eventos culturais e esportivos.

“Neste período de um ano já fizemos 48 atividades, distribuídas em cursos, oficinas e palestras. Temos ainda mais 44 para realizar, ou seja, são quase 100 atividades. Além disso, já fizemos ao todo 5.786 atendimentos durante a execução do projeto, entre cursos, oficinas, palestras, e também o atendimento no Plantão Social, que é o momento de escuta qualificada das famílias. Então esse é realmente um projeto que veio para desenvolver a comunidade”, ressalta a assistente social Patrícia Oliveira, responsável técnica do PTS Patrícia Oliveira.