Prefeitura leva à Emef Dr. Carvalho Neto ação educativa contra o Aedes na Semana de Mobilização

Na manhã desta terça-feira, 21, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), deu continuidade às ações em alusão à Semana de Mobilização Contra a Dengue. Desta vez, a intensificação do controle e cuidado contra o mosquito Aedes Aegypti, chegou à Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dr. Carvalho Neto, localizada no bairro Novo Paraíso.

A ação de caráter educativo, busca divulgar informações entre as crianças para elevar o nível de conhecimento das causas e consequências da água acumulada nos quintais de casa e na rua, devido ao descarte irregular do lixo. Segundo o supervisor geral do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jivaldo Henrique, as crianças são capazes de replicar o aprendizado em casa, colaborando como multiplicadores do conhecimento no seio familiar.

“Trabalhar com crianças significa que estamos educando um público que, futuramente, cuidará de tudo isso. Por esta razão é importante ensinar a eliminar o foco, os cuidados para não acumular água, cobrir as caixas d’água e limpar bem as lavanderias. Compartilhamos com as crianças dessa escola os cuidados que precisamos ter para evitar que a população adoeça. Esse cuidado deve acontecer em todos os imóveis, casas, nas escolas, em recipientes, etc, para que assim o mosquito não possa se reproduzir”, explica.

A coordenadora administrativa da Emef Dr. Carvalho Neto, Gicélia Santos, é uma parceira da Saúde Municipal quando o assunto é prevenção a doenças, sobretudo para inserir na rotina das crianças o aprendizado em cidadania, ajudando e colaborando com o bem estar coletivo.

“É muito importante que esse trabalho seja desenvolvido na escola uma vez que é um ambiente onde estamos instruindo as crianças. Apesar dos cuidados e sintomas em relação à dengue, zika e chinkungunya, por exemplo, sejam muito divulgados, ainda existem muitas pessoas que persistem no erro em deixar objetos que acumulem água no quintal de casa. Com o trabalho educativo na escola, são as próprias crianças que levam informações para casa e repassam essas informações para os pais”, destaca Gicélia.

A pequena Júlia Ferreira, de apenas 7 anos, se encantou com as ações alusivas realizadas na sua unidade escolar e aprendeu que é a partir da falta do cuidado em preservar recipientes e locais secos e limpos que o mosquito pode surgir e afetar a comunidade. “Aprendi que se a gente deixar a água parada, não jogar fora e não limpar o quintal, o mosquito se multiplica e isso vai causar a dengue se ele picar a perna”, conta.