A Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) realizou nesta quinta-feira, 14, na Biblioteca Municipal Ivone de Menezes Vieira, o lançamento do livro “Dona Baratinha Sergipana”, de Adriana Alencar. O evento teve por objetivo promover a literatura sergipana e a leitura entre a criançada do bairro Farolândia. A ação envolveu alunos da Emei Irmãos Mirella e Marcell Moura, localizada no conjunto Augusto Franco.
Para a coordenadora da Biblioteca Ivone de Menezes, Verônica Cardoso, a programação proporciona aos participantes conhecer escritores sergipanos. “A Adriana fez uma adaptação dessa história, que é um clássico, com nossas tradições. Veio a calhar ser no mês do aniversário de Aracaju, o que fez a gente incorporar na nossa programação. O incentivo à leitura junto proporcionar as crianças esse contato direto com a escritora é ótimo”, explica.
Segundo a escritora e contadora de história Adriana Alencar, o lançamento do livro na biblioteca é muito especial. “Eu fui criada no Augusto Franco e meu sonho sempre foi escrever um livro. Poder escrever e lançar o livro no bairro em que fui criada, é um fator de lembrança muito grande”. A escritora também contou sobre o processo de escrita do livro. “Eu adaptei na história, que já é clássica, elementos da nossa cultura, com um final feliz para a Dona Baratinha”.
A professora da Emei Irmãos Mirella e Marcell Moura, Andrea Gonçalves, comenta que os alunos gostam quando a escola os leva até a biblioteca. “As crianças estavam muito animadas para vir, ouvir a contação de história da semana. Melhor ainda, pois a história desta vez traz como cenário Aracaju, nesse período que comemoramos o aniversário de Aracaju”.
No dia 20, a Biblioteca Ivone de Menezes também realizará o Sarau Poético, dentro da Quarta Cultural. O evento ocorre a partir das 15h e faz parte da Programação Cultural em Comemoração ao Aniversário da Cidade.
Sinopse do livro “Dona Baratinha Sergipana”
Imagine se a famosa Dona Baratinha fosse sergipana? Como seria seu casamento? Ela amaria nossas festas e folguedos, se empaturraria com as delícias da nossa gastronomia, falaria ‘oxente’, ‘eitcha pênthia’, ‘oxe’, ‘arrodeia’ e seus pretendentes com certeza seriam nativos da nossa fauna, ela não acharia uma moedinha varrendo o terreiro, iria encontrar logo uma botija cheinha de moedas de ouro... Venha curtir comigo essa viagem mágica ao meu nordeste, ao meu Sergipe!
