Em ação educativa, Emsurb informa sobre instalação de novo ecoponto no bairro Aruana

Dando continuidade às ações que visam o fortalecimento do conceito de sustentabilidade entre os aracajuanos, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), realizou, nesta quinta-feira, 14, mais um encontro com moradores para dialogar a respeito da construção de uma nova estação de entrega voluntária de resíduos sólidos (ecoponto) na cidade. Desta vez, a reunião ocorreu no residencial Brisa Mar, no bairro Aruana, na zona sul da capital.

Nesse contexto, para que a comunidade conheça mais sobre esta ferramenta de combate ao descarte irregular e que estimula a coleta de recicláveis, os representantes da empresa municipal explicaram a funcionalidade e o motivo pelo qual a região foi escolhida para receber a nova edificação.

“No caso específico da Aruana, um dado fundamental contribuiu para que o bairro entrasse na lista de localidades onde os ecopontos estão sendo disponibilizados: o alto volume de lixo mapeado em diversos pontos. Mensalmente recolhemos 22,59 toneladas de resíduos, entre entulho e volumosos, somente nessa região. Então, proporcionar alternativas para o descarte consciente é essencial para a construção de uma cidade que pensa nas gerações futuras”, destacou o presidente da Emsurb, Bruno Moraes.

Além dos benefícios para o meio ambiente, os ganhos sociais também foi ressaltados pelo Gerente de Engenharia e Controle da Emsurb, Carlisson Sampaio, enquanto debatia o assunto com o público presente.

“É uma mudança de cultura que acaba  gerando renda para as famílias dos cooperados que trabalham em parceria com a Prefeitura. Por esta razão, estamos dialogando com as comunidades, levando esclarecimentos  no intuito, também, da construção de um pensamento coletivo sustentável”, salientou. 

Aceitação popular

O presidente da Associação de Moradores do loteamento Aruana (AMAR), Mário Borges, elogiou a iniciativa da administração municipal, sobretudo, pelo mobilização junto à iniciativa popular.  

“Tudo que se faz em prol da comunidade, a gente aprova. Sabemos que a Prefeitura faz a parte dela e, muitas vezes, o que falta é o próprio engajamento popular. Espero que este ecoponto ajude para que a gente possa viver em um bairro ainda mais limpo e com menos descarte irregular”, comentou. 

“O ecoponto  representa um grande avanço que a Prefeitura de Aracaju implementou na cidade. Tenho certeza que vai ficar excelente a região após a inauguração dessa unidade aqui no bairro, pois vai servir também para diminuir os despejos frequentes em locais indevidos, principalmente pelos carroceiros”, comentou o funcionário público Carlos Alberto Horácio, que mora há mais de 20 anos no residencial e afirmou já conhecer o funcionamento da estação de entrega.

José Luís Santana, 55 anos, reside há oito anos no residencial Brisa Mar, localizado no bairro Aruana. Ao ser questionado sobre a iniciativa, ele ressaltou a importância da unidade para inibir os diversos pontos de descarte irregular presentes na região. "É de suma importância para a sociedade tornar-se mais ativa na temática da proteção ao meio ambiente. Assim, conseguimos manter o bairro e ter uma visão mais organizada e limpa da nossa localidade", refletiu.

Uma das fundadoras do bairro é dona Gilvaneide de Oliveira Melo, 65 anos, que esteve presente na amostra educativa sobre o ecoponto. Ela mencionou que a apresentação é algo novo, uma vez que ainda não conhecia essa iniciativa ambiental. "Há uma ausência de pessoas que descartam de forma correta, por isso, os esclarecimentos sobre o ecoponto, além do diálogo com a comunidade, são essenciais para diminuir os pontos de descarte irregular", elogiou.

Ecopontos

Os Ecopontos são unidades apropriadas para recolhimento de alguns tipos de resíduos, como restos de construção, respeitando o limite de até 1 metro cúbico (1m³) por gerador. 

As estações não recebem resíduos orgânicos, hospitalares ou industriais. Por isso, não geram mau cheiro nem atraem ratos, baratas, moscas ou outros insetos.

O local aceita também móveis, embalagens, equipamentos eletrônicos, além de podas de árvores. Após a triagem, os resíduos com potencial reciclável são encaminhados a cooperativas parceiras. Aqueles que não servirem para fins recicláveis, seguem com destino ao aterro sanitário.