Prefeitura já investiu mais de R$ 1,3 milhão em tecnologia e estrutura a partir de leilões dos inservíveis

Planejamento e Orçamento
03/04/2024 16h00

De maneira criativa e sustentável em gerar recursos para investir na gestão, a Prefeitura de Aracaju realiza, periodicamente, leilões de bens da administração municipal que não têm mais condições de uso. De 2017 até o final de 2023, a Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog) já realizou 13 leilões, cujo somatório arrecadado é de R$1.373.030,00. O valor é revertido em investimentos direcionados à melhoria da infraestrutura predial e expansão tecnológica.

A partir dos recursos obtidos com a venda de bens avaliados como inservíveis para uso do Executivo, a Prefeitura adquiriu novos mobiliários, aparelhos de ar-condicionado, softwares e microcomputadores, além de outros equipamentos que permitiram a melhoria da infraestrutura predial do Centro Administrativo Prefeito Aloísio de Campos (sede da Prefeitura) e da rede tecnológica integrada, que compreende todos os órgãos municipais. De acordo com o secretário em exercício, Hallison Sousa, os resultados vão além de melhorias internas.

“Quando investimos na melhoria de equipamentos, sejam computadores ou mobília, estamos dando aos servidores melhores condições de trabalho, o que se reflete diretamente no serviço prestado ao cidadão. Além disso, ao utilizar a modalidade do leilão para transformar itens inservíveis em um investimento que volta para a administração, estamos reforçando o zelo com o erário municipal”, pondera Hallison.

A área de Tecnologia da Informação foi a que mais recebeu investimentos a partir da realização dos leilões. Cerca de R$ 900 mil já foram gastos na aquisição de novos computadores e notebooks, além de softwares, que permitiram a ampliação da Rede Integrada do Município de Aracaju (RIMA), que abrange todas as Secretarias e órgãos vinculados à Prefeitura de Aracaju, além de outras áreas da Tecnologia da Informação.

Logística
O presidente da comissão técnica responsável pela organização e execução dos leilões, Evandro Lessa Santos, explica que os itens destinados à leilão são oriundos de todas as secretarias e órgãos da Prefeitura de Aracaju, a exemplo de mobiliários escolares, hospitalares e de escritório, utensílios domésticos, equipamentos de informática, áudio e vídeo, além de veículos diversos.

“Geralmente é feito um levantamento dos bens que já não são mais úteis. A partir disso, o órgão informa à Comissão sobre quais os bens serão disponibilizados e oficializa a remoção desses bens para um galpão, onde a gente elenca os lotes especificados por tipo de material. Após esse levantamento, a Comissão se reúne para organizar a realização do certame avaliando lote por lote, lacrando, numerando e fotografando cada um desses lotes, para, assim, disponibilizá-los para venda”, diz.

Evandro Lessa também destaca ainda que a realização dos certames também atende ao que preconiza o princípio da  economicidade. “Cada edição pode ser traduzida em diminuição de gastos com aluguel de galpões, equipe de segurança e manutenção dos ambientes onde esse material é guardado, por exemplo. E para além disso, é uma oportunidade que os cidadãos têm para adquirir bens com valores abaixo do praticado no mercado, mas que podem gerar lucros para eles”, pontua, informando que o primeiro leilão deste ano deverá ser realizado no mês de maio.