Prefeitura orienta sobre medidas de controle em casos de escabiose

Saúde
22/05/2024 10h00

Diante da identificação de alguns casos de escabiose (sarna humana), a Prefeitura de Aracaju, reforça os cuidados e prevenção a respeito da doença para evitar que a mesma se espalhe. A gestão municipal se mantém atenta a possíveis casos e, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), orienta a população.

A escabiose é uma parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. A transmissão se dá pelo contato direto com pessoas doentes, roupas de cama de doentes e relações sexuais, tendo um período de incubação de um dia a seis semanas. O tratamento da doença é realizado com medicação.

“As áreas preferenciais da pele onde se visualizam essas lesões são: regiões interdigitais, punhos, axilas, região umbilical, órgãos genitais. Em crianças e idosos, podem também ocorrer no couro cabeludo, nas palmas e nas plantas. O prurido é intenso e maior durante a noite. Tem ocorrência universal e pode ou não estar vinculada a hábitos de higiene. Geralmente, ocorre sob a forma de surtos em comunidades fechadas ou em grupos familiares”, explica a coordenadora da Rede de Atenção Primária da SMS, Anne Sousa.  

O tratamento da escabiose é feito normalmente por meio de medicações tópica ou de acordo com indicação médica. Para o sucesso no tratamento, além de medicamentos é necessário evitar a reinfestação do paciente, seguindo as recomendações apresentadas.

A SMS identificou alguns casos da doença em escolas municipais. Para evitar a contaminação de outras crianças, a gestão municipal higienizou todo o ambiente escolar, realizou a limpeza dos objetos manipulados pelas crianças contaminadas com água e sabão e, posteriormente, com hipoclorito de sódio a 0,5%, mantendo sempre o ambiente escolar bem arejado e limpo.

“Através de profissionais da Saúde, está sendo orientado que as roupas de cama e banho devem ser lavadas com água quente e o doente deve ficar em casa, enquanto durar a infestação; lembrar sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com o doente; e os pais devem informar à escola no caso de confirmação do diagnóstico; o retorno da criança só deve ser permitido após avaliação do serviço de saúde (reavaliação clínica)”, pontua Anne.