Edvaldo Nogueira participa da abertura do 2º Congresso Estadual de Trabalhadores Rurais de Sergipe

Agência Aracaju de Notícias
16/01/2008 09h36

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, participou na noite de ontem, terça-feira, da abertura do 2º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Sergipe, que aconteceu no Hotel Parque dos Coqueiros, na capital sergipana. Com o tema ‘Resistindo e construindo as mudanças para o desenvolvimento rural', o evento prossegue até o dia 18 de janeiro.

Durante os três dias, 56 municípios sergipanos serão representados por 389 delegados, que vão definir diversas ações voltadas à melhoria da qualidade de vida do trabalhador rural, além de eleger a nova diretoria que administrará a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase) por quatro anos.

Para o presidente da Fetase, Joel José de Farias, a ocasião é propícia para discutir que tipo de política de assistência técnica será definido pelos trabalhadores rurais. "Somos as pessoas que colocam comida na casa da população, então temos que definir quais metodologias utilizar para beneficiar o trabalhador rural e também fazer uma análise da atual conjuntura", declarou.

O prefeito Edvaldo Nogueira parabenizou a presença dos trabalhadores e ressaltou que a luta no campo ensina os trabalhadores a terem paciência para que os avanços possam chegar. "Os trabalhadores rurais precisam ter políticas de crédito agrícola, por isso acho que é fundamental a realização deste Congresso, afinal, nesses três dias vocês vão encontrar o caminho da luta, do desenvolvimento e, acima de tudo, uma plataforma política que possibilite que o trabalhador rural encontre seu caminho", observou. Ele disse ainda que o Brasil só será justo quando os trabalhadores forem tratados de forma igual. "Os direitos dos agricultores não serão dádivas, e sim uma busca de vitórias nas suas organizações", disse o prefeito.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda esteve na cerimônia e aproveitou para dizer que essa é uma nova Fetase, renovada e devolvida às mãos dos trabalhadores do campo. "A Fetase voltou a representar a luta e a traduzir as reivindicações desses homens e mulheres que, dia após dia no campo do nosso Estado, constroem com o suor do seu rosto e a esperança da sua alma o futuro do Estado de Sergipe e o presente de nossa gente", afirmou.