Após três dias de intensa programação voltada à uma profunda reflexão de temas concernentes à família, a mulher, idoso, crianças e adolescentes, o Congresso Família, Gênero e Concretização dos Direitos Fundamentais, se encerrou na noite do dia 5 de setembro, impactando os participantes que, por certo, irão replicar na sociedade, tudo que foi tratado no evento, que aglutinou os diversos atores sociais, das mais diversas áreas de conhecimento. Conferências, mesas redondas e minicursos, trabalharam o tema da Família, violência, questões de gênero, bem como o papel do homem e da mulher, de forma contundente e transversal, a partir do olhar das diversas áreas do conhecimento, por meio de grandes nomes que debateram com o público presente, as questões propostas. Operadores do Direito, professores universitários, Mestres, Doutores, estudantes das mais diversas áreas, gestores, membros de Conselhos, psicólogos, assistentes sociais teceram e apontaram caminhos que visam obstar toda e qualquer violação aos direitos fundamentais. Outro ponto focal do Congresso, foi o fortalecimento e integração da Rede de Atendimento, a fim aparelhá-los, por meio do conhecimento e interação, possibilitando respostas efetivas às demandas, a partir da construção em conjunto do saber, estabelecendo procedimentos e práticas que garantam atenção e acolhimento nos casos em que o ente público necessite atuar, em caso de qualquer situação de vulnerabilidade.
O Congresso mostrou-se um divisor de águas, por abordar os temas propostos, a partir de um viés multifacetado, por meio de visões distintas de renomados profissionais da Psicologia, do Serviço Social, do Direito, da Polícia Civil entre outros.
Outro ponto alto do Congresso foi a participação da Ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, presidente do STM, conferencista na abertura do evento, onde tratou a questão das relações homoafetivas, além do jurista sergipano Cezar Britto, representando a Conselho Federal da OAB, que na oportunidade, abordou a realidade e o papel da mulher na sociedade. Não obstante a vasta seara de temas tratados, o Congresso contou com atividades culturais, como: exposição de arte sobre o tema da violência, teatro, coral e lançamento de diversas obras de advogados e juristas sergipanos, muitos deles integrantes do IBDFAM e da CDDM.
A SEMDEC, Secretaria da Defesa Social e da Cidadania, o IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção Sergipe e CDDM - Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, como realizadores do evento, que se propôs a discutir os graves problemas que afetam a família, indo de encontro às questões veladas de violência e das diversas violações dos direitos fundamentais, buscando a plena efetivação de direitos já reconhecidos nas normativas nacional e internacional, buscando obstar os mecanismos que impedem a concreção dos mesmos; findaram sua missão, apontando caminhos e soluções, por meio da cidadania.