Programa de Controle da Dengue alerta população para a limpeza dos recipientes com água armazenada

Saúde
11/05/2015 18h11

A Saúde de Aracaju, através do Programa de Controle da Dengue, comunica alguns cuidados que devem ser tomados pela população durante o armazenamento de água. Essa é uma das medidas preventivas para que o mosquito da dengue não se prolifere com maior facilidade, principalmente durante esta semana, pois, com a queda da ponte em Pedra Branca, a adutora do São Francisco foi rompida e a população vem realizando armazenamentos de água com maior frequência. 

A coordenadora do Programa de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, orienta que a limpeza dos reservatórios deve ser realizada antes, durante e após o armazenamento. “A primeira orientação é a lavagem interna de qualquer reservatório com esponja e sabão, seja ele um balde, uma lavanderia, caixas d´água, bacias e até garrafas. Outro procedimento essencial é que, durante o período em que a água estiver armazenada, é necessário lavar novamente a cada dois dias de uso. Essas medidas são importantes, pois o ovo que se transforma no mosquito pode ficar grudado nos recipientes por até 450 dias esperando água para se desenvolver. E mesmo não vendo a olho nu, ele pode está presente”, explicou.

A última orientação de Taíse Cavalcante é que após o armazenamento da água, os recipientes precisam ser lavados novamente e guardados posteriormente em locais cobertos e secos. “Como estamos em período propício de chuva, esses recipientes não podem ficar descobertos para não criar o mosquito da dengue”, disse.

Sinais e sintomas da doença

Para aqueles que sentirem dores de cabeça, febre, manchas vermelhas pelo corpo e dor nos olhos, pode ser um sintoma da Dengue. É essencial buscar atendimento médico para receber a orientação. “Após o terceiro dia, se os sintomas piorarem, com dores abdominais, desmaios, vômitos e sangramento, a orientação é retornar ao médico para uma nova avaliação, pois são sinais de alarmes, ou seja, o quadro está se agravando e o atendimento médico é necessário para evitar óbitos”, ressaltou a coordenadora Taíse Cavalcante.