Estudantes do bairro Cidade Nova recebem orientações sobre como identificar o mosquito da Dengue

Saúde
10/11/2015 18h58

Durante toda esta terça-feira, 10, os alunos da Escola Estadual Clodoaldo Alencar, localizada no bairro Cidade Nova, receberam orientações sobre como identificar as larvas e o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e da Febre Chikungunya. A ação foi promovida pelo Programa de Controle da Dengue e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que faz parte da Diretoria de Vigilância em Saúde. O objetivo é fazer com que as crianças se conscientizem e entendam como o mosquito se desenvolve e também como prevenir a proliferação do Aedes. As ações continuam a serem realizadas na escola nesta quarta-feira, 11.

Segundo o agente de endemias do Programa de Controle da Dengue, Edson Ribeiro, desde ontem, 9, estão sendo realizadas ações de conscientização, palestras, e distribuição de panfletos para alertar sobre o Aedes. “Eles estão entendendo e participando bem das atividades. Estamos dizendo, principalmente, que esse trabalho que a gente está fazendo com eles sejam repassados para os pais, avós e familiares, para que todos atuem na prevenção. Hoje nós mostramos a eles, através do microscópio, como é o formato do mosquito e também trouxemos larvas vivas para eles identificarem”, explicou.

Para a aluna Jamile Vitória, 11 anos, foi importante os profissionais alertarem sobre como o mosquito se desenvolve. “Agora já sei como é o formato do mosquito, foi interessante ver ele no microscópio e depois ver a larva viva. A dengue só existe porque nós deixamos o mosquito se proliferar, se cada um limpar a sua casa e não deixar água acumulada o mosquito não sobrevive”, disse.

O estudante Gean Carlos disse que entendeu a palestra sobre os animais peçonhentos, e também gostou de saber que o mosquito da dengue é o mesmo que transmite a Zika e a febre Chikungunya. “Eu não sabia que um mesmo mosquito transmitia várias doenças. Recebi as orientações e gostei muito, vou passar para meus pais tudo o que aprendi”, afirmou.

O supervisor de campo do CCZ, José Bonfim, participou da ação fazendo pequenas palestras sobre os animais peçonhentos e alertou os pequenos sobre o que cada animal pode transmitir de doença. “Eles precisam saber que esses animais são perigosos e sempre que encontrarem algum, não podem tentar matar sozinhos, um escorpião ou uma cobra, por exemplo, pode ser muito perigoso para a criança, então eu aproveitei para explicar que é preciso chamar os pais nessas horas. Também distribuímos panfletos educativos para eles entenderem melhor sobre cada doença e ler em casa”, destacou.