Na tarde desta quarta-feira, 11, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Anísio Teixeira, no Centro, aconteceu palestra sobre “Orientação Sexual”, para alunos entre 13 e 15 anos, com foco nas mudanças ocorridas no corpo humano, nas diferenças entre meninos e meninas e nas formas de prevenção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). A ação faz parte dos trabalhos ministrados pelos profissionais da Unidade de Saúde da Família (USF) Antônio Alves, em parceira com estudantes do curso de enfermagem da Universidade Tiradentes (UNIT) e do Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Para a Diretora da Escola, Isabella Santana, este tipo de ação amplia as áreas de educação que podem ser oferecidas aos alunos. “Orientação sexual também contribui para formação de cidadão bem instruídos. A proposta de esclarecimento que é apresentada aqui, é diferente da que eles teriam em casa, isso quando tem, já que sexualidade normalmente é um assunto que não é trabalhado na família com a seriedade que merece”, pontuou.
Segundo a dentista da USF Antônio Alves, Mariene Barreto, a ideia é sempre trabalhar diversos assuntos que estejam relacionados a essa faixa etária. “Abordamos desde a higiene pessoal, saúde bucal e orientação sexual, precisamos tratar sobre temas que chamem a atenção deles. A adolescência é um período de descoberta e que gera muita preocupação tanto para os pais, quanto para eles. Orientá-los é a melhor forma de prevenir”, ressaltou.
“Eu adorei a palestra de hoje. Pude tirar várias dúvidas, como pro exemplo a respeito da pílula anticoncepcional e uso da camisinha”, explicou a aluna Fernanda Souza, 13.
A preceptora do curso de enfermagem, Kátia Cilene Barbosa, afirmou que levar os alunos da graduação para esta vivência prática é fundamental para formação acadêmica. “Estes oito alunos já estão terminando o curso, e têm a oportunidade de estagiar na USF, e conhecer a realidade que muitos deles vivenciarão diariamente após a saída da faculdade”, enfatizou.
As estudantes de enfermagem Sandra Ribeiro e Laura Ribeiro, afirmaram que conhecer as funções da Rede de Atenção Primária (REAP) não somente na teoria, mas na prática gera uma oportunidade de aprendizado ímpar.
