Em comemoração ao Novembro Azul, mês dedicado para alertar os homens sobre os cuidados com a saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu uma roda de conversa para os pacientes atendidos na área de internamento do Serviço de Referência Hospitalar em Álcool e outras Drogas (SRH-ad), localizado no Hospital de Cirurgia. A ação foi realizada através do Programa Redução de Danos, Programa Saúde do Homem e da Rede de Atenção Psicossocial (Reaps), que debateram temas relacionados à saúde do homem e tiraram dúvidas comuns dos pacientes.
Segundo José Ecílio dos Santos, paciente do SRH-ad, essa roda de conversa foi essencial para tirar algumas dúvidas. “Eu estou nesse serviço desde julho, sou da cidade de Nossa Senhora das Dores e gosto do atendimento daqui. Gostei muito dessa integração entre esses profissionais e os outros pacientes, pois nós tiramos dúvidas e eles também ouviram um pouco sobre a gente. É uma ação importante para o homem se alertar mais e se cuidar mais”, destacou.
A gerente do SRH-ad, Marinalva da Chagas, explica que a roda de conversa é mais uma forma de alerta para esses pacientes. “Como estamos no Novembro Azul,, pensamos em fazer algo diferente, principalmente para os usuários do Caps que também são tratados aqui. Nosso objetivo foi trazer algo mais interativo para alertar tudo aquilo que já falamos no dia a dia. É uma forma de interagir e de fazer com que eles sejam alertados sobre os cuidados com a saúde. Muitos que usam álcool e outras drogas acham que ninguém olha para eles, mas com essas palestras e rodas de conversas eles se sentem mais acolhidos. É algo a mais para alertar esses pacientes”, informou.
De acordo com a Ruth Costa, representante do Programa Saúde do Homem, essa conversa é essencial para alertar essas pessoas que estão se recuperando das drogas. “Muitos deles precisam saber como o álcool afeta na saúde, é uma forma de alertar que isso não é bom. Nossa equipe está retratando também que outro cuidado é em relação a depressão, ou seja, a saúde mental também é afetada quando não há um tratamento e uma orientação”, informou.
