Crianças da rede municipal de educação aprendem sobre combate e prevenção ao Aedes aegypti

Educação
26/02/2016 18h50

A prefeitura de Aracaju, por meio da secretaria municipal da Educação (Semed), em parceria com a secretaria municipal da Saúde (SMS) deu continuidade hoje, 26, à 2º ação da 'Zika Zero', campanha Nacional da Educação integrada ao Ministério da Educação contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, da Febre Chikungunya e do Vírus Zika. A mobilização aconteceu na Escola Municipal de Educação Fundamental (E.M.E.F) Major João Teles, bairro Getimana, que contou com importante palestra sobre as consequências do vírus proferida pelo coordenador de tecnologias sociais  e ambientais da UFS, Wellington Barros da Silva, apresentação teatral da escola, amostras das larvas do mosquito no microscópio e panfletagem realizada pelos estudantes nas ruas do bairro. Apoiadores do Ministério da Saúde fizeram parte da ação

Segundo a consultora para Assuntos Governamentais da Semed, professora Osvaldina Ribeiro, essa mobilização está sendo muito bem aceita pelas escolas. "Nós encaminhamos todo o material para a rede e cada uma dentro do seu espaço, em sua comunidade, já está desenvolvendo esse trabalho de conscientização. Como nós temos esses três momentos de maior mobilização, escolhemos algumas escolas para realizarmos as ações dentro de uma maior abrangência, envolvendo os demais parceiros com o objetivo de fortalecer mas a campanha está acontecendo no dia-a-dia na rede municipal de Educação. São três momentos, o primeiro foi com um público de idade maior, do 6º ao 9 º ano, agora estamos trabalhando com as crianças do 1º ao 5º ano e no terceiro momento, que será no próximo dia 4, definiremos a escola e o público alvo", explica professora Osvaldina.

Apoiadora do Ministério da Saúde, Lia Marina Almeida destaca a cooperação entre Educação e Saúde. "A parceria é muito importante porque a união realmente faz a força e o mosquito não é mais forte do que nós. Temos que unir forças para que o mosquito não venha causar um dano maior do que já vem causando. Reunir essas crianças tem um papel fundamental porque elas vão disseminar, levar de forma leve tudo o que aprenderam e acabam entendendo sua importância e poderão crescer com esse entendimento de que são responsáveis também nessa luta. Os Governos municipal, estadual e federal sozinhos não podem fazer nada", revela.

Consciência

João Augusto dos Santos, apresentou-se na peça teatral da escola caracterizado de mosquito Aedes aegypti. Para ele, as crianças podem cobrar em casa e na comunidade a prevenção. "Eu sempre falo em casa para não deixarem água parada em pneus, copinhos, vasos de plantas e em nenhum lugar. Sempre converso também com meus amigos sobre isso e eles já ficam de olho em casa e podemos espalhar sobre os cuidados em nossa família e onde vivemos", conta o estudante.

Maria Eduarda, 5º ano fala da campanha e como ela enxerga o papel da criança nessa luta. "Nós podemos aprender de forma leve e divertida e por isso eu me apresento no grupo de teatro e nele falamos sobre o combate ao mosquito. Essa campanha vai ajudar a evitar que a doença chegue em nossas casas e são atitudes simples que podem ajudar. Eu gostei porque na palestra, o professor ensinou como fazer repelente caseiro, eu vou dizer à minha mãe como faz e ela poderá dizer às vizinhas", relata.