Saúde dá continuidade às ações de combate ao Aedes aegypti nas escolas da capital

Saúde
26/10/2017 17h55

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) continua engajada nas ações da Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e saúde para o combate ao Aedes aegypti. Nesta quinta-feira, 26, as técnicas do Programa Saúde na Escola (PSE), agentes de endemias e a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) juntaram-se aos professores da Escola Estadual São Cristóvão, localizada no bairro Luzia, para conscientizar os alunos quanto aos riscos da proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

O trabalho feito em parceria rendeu diversas atividades, como palestras, apresentações teatrais e de poesias, além da visualização, por meio de um microscópio, das formas evolutivas do Aedes aegypti. "Essas ações possibilitam uma conversa direta com as crianças no que diz respeito ao perigo de não se combater o mosquito. É fundamental que elas entendam o papel que todos nós temos nessa luta e se transformem em multiplicadores da informação, levando para dentro de casa tudo aquilo que aprenderam na escola", afirmou Kátia Silvina, técnica do PSE.

O laboratório montado pelo CCZ foi um dos espaços mais disputados pelas crianças. No local, elas tiveram a oportunidade conhecer todas as fases de vida do mosquito e também de ver as amostras de animais peçonhentos. "As turmas passam por aqui, num grupo de 15 alunos, fazem o reconhecimento do mosquito e também aprendem mais sobre as doenças que ele transmite através dos panfletos educativos. Nossa intenção é provocar nos alunos uma reflexão sobre o seu papel e responsabilidade acerca da proliferação deste vetor", explicou supervisor de endemias, José Bonfim Oliveira Santos. 

A pequena Giovana Fontes Santos, de 9 anos, foi uma das crianças que aprenderam bastante sobre o mosquito. "Eu aprendi que a gente não pode deixar água parada nos baldes, pneus e caixas d'água para que o mosquito não se desenvolva. Nas palestras também conheci mais sobre as doenças que ele transmite, sobre os sintomas, e que não devemos tomar remédio sem ir ao médico", reproduziu, com base no que foi ensinado pelas equipes da SMS.