O município de Aracaju teve grande representatividade durante a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, realizada em Brasília (DF), através dos servidores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e de membros do Conselho Municipal de Saúde (CMS). As propostas aprovadas servirão de base para a construção da Política Nacional de Vigilância.
Das 12 propostas que Sergipe apresentou, 11 foram aprovadas, e muitas delas fizeram parte da conferência de Aracaju, promovida de 21 a 25 de agosto do ano passado. Um destaque positivo foi a proposta de revogação da Portaria nº 2436, que estabelecia a nova Política Nacional de Atenção Básica.
"A realidade do Rio Grande do Sul, por exemplo, não é igual a de Sergipe. Não se pode implantar uma nova política nacional sem debate, sem considerar as diferenças entre os estados, com imposição de cima para baixo", frisou um dos representante de Sergipe, o conselheiro Ubiracy Suassuna.
Outro ponto positivo foi a moção de repúdio aprovada na plenária final contra a Portaria nº 83, que pretendia transformar o agente comunitário e de endemias em técnico de enfermagem.
De acordo com apoiadora da Rede de Atenção Primária, Maria da Graças Nunes, boa parte do que foi debatido durante a Conferência foi relacionado às ações de fortalecimento do SUS. "É preciso que os três polos (os segmentos gestor, trabalhador e usuário) que formam os conselhos de saúde funcionem. Todos os conselheiros devem ter um conhecimento maior das políticas do SUS, como os novos blocos de financiamento, pois assim eles poderão auxiliar na construção das ações de forma efetiva para a melhoria da Saúde Pública", observou.
Representantes
A apoiadora da Rede de Atenção Primária, Maria da Graças Nunes, e a coordenadora da Ouvidoria, Cláudia Pardo, representaram o segmento gestor, e o agente comunitário de saúde e conselheiro local da Unidade de Saúde da Família (USF) Niceu Dantas, Ubiracy Suassuna, representou o segmento trabalhador. Já conselheiros municipais de saúde Augusto Couto; Núbia Santana; Jorge Lopes; Luís Carlos Silva; Edilson de Jesus, e Friedman Santana também foram escolhidos para compor a comissão dos 32 delegados que representaram Sergipe.
