Saúde discute readequações nas linhas de cuidado materno-infantil

Saúde
09/04/2018 15h53

O secretário adjunto municipal da Saúde, Carlos Noronha, e a diretora da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Asplandi), Sayonara Carvalho, reuniram nesta segunda-feira, 9, as equipes dos programas da Rede de Atenção Primária (Reap) e da Vigilância Epidemiológica para discutir sobre readequações da política de linhas de cuidado materno-infantil da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Na semana passada, Carlos Noronha participou do 2º Seminário Macrorregional do Nordeste do Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice On), em Recife (PE), e a diretora da Asplandi, do Seminário Interfederativo “Resposta Rápida a Sífilis nas Redes de Atenção”, da Região Nordeste, em Natal (RN). “Então juntamos os técnicos dos programas da SMS para fazermos esclarecimentos do que ocorreu nos dois eventos, a fim de elaborarmos juntos estratégias para adequar a linha de cuidado materno-infantil da SMS, que deve ser trabalhada por todas as áreas”, informou o secretário adjunto.

O Apice On atua diretamente na atenção e cuidado de quatro eixos temáticos: violência, abortamento, parto e nascimento, e planejamento reprodutivo, que se intercomunicam entre si. O propósito é ampliar o alcance de atuação dos hospitais na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), reformulando e aprimorando processos de trabalho e fluxos para adequação de acesso, cobertura e qualidade do cuidado.

“O projeto faz parte da Rede Cegonha, que está acabando, mas o Apice On deve continuar até 2020, e tem atuação nas unidades hospitalares, com uma retaguarda muito grande nas unidades básicas de saúde, além de fazer parte da educação em saúde. Os quatro eixos fazem um link com a educação em saúde, pois aos nossos residentes (médicos e enfermeiros em formação) estes parâmetros daqui para que consigamos ter um impacto maior”, completou Carlos.

O secretário adjunto acrescentou ainda que antes de conversar com os técnicos da Reap e da Vigilância Epidemiológica, já houve um encontro com os integrantes do Comitê de Mortalidade Materna e Infantil, a fim de fazer modificações no formato da linha. “Além da questão técnica que o comitê discute, queremos que ele seja um espaço disparador e de monitoramento das atividades, para que elabore estratégias durante o comitê e dispare isso nas unidades básicas e terciárias, ou seja, nos hospitais e maternidades que a gestante passou, para que não se repita possíveis equívocos, além de proporcionar uma melhor atenção à paciente”, explicou.