Saúde realiza terceiro LIRAa do ano em Aracaju

Saúde
08/05/2018 16h31

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está realizando o terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, com o objetivo computar dados sobre a proliferação do mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus, e, com isso, ajustar as estratégias de combate da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS).

A diretora da DVS, Taise Cavalcante, disse que na etapa atual do LIRAa, os agentes de endemias estão visitando as casas e estabelecimentos comerciais de bairros da capital em busca de possíveis focos de larvas do mosquito. "O LIRAa é realizado a cada dois meses, e todo o material coletado durante o levantamento é encaminhado para análise laboratorial no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que confirma se realmente são do Aedes aegypti ou de outro mosquito", explicou.

Taise alerta que este LIRAa é esperado como um dos mais altos índices do ano devido ao período de chuvas, que favorece locais de desenvolvimento do vetor no meio ambiente, principalmente em quintais, como os que normalmente são encontrados no levantamento. Exemplos mais comuns onde são encontrados as larvas são churrasqueiras, freezers, latas de tinta, pneus, bacias, baldes, tampas de baldes.

"E o exemplo de criadouro mais recorrente em Aracaju ainda continua sendo os depósitos de água ao nível do solo, como exemplo específico, as lavanderias utilizadas para o armazenar. Já os pequenos depósitos móveis e fixos [vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, etc.) têm ficado em segundo lugar nos últimos levantamentos", revelou a diretora.

A maior parte do desenvolvimento do mosquito continua dentro do domicílio, onde o vetor encontra alimento, abrigo e condições de proliferação mais facilmente. Prova disso é que durante os dois LIRAs realizados em 2018 não foram encontrados focos em terrenos baldios.

"A população tem um papel importante neste controle e nós, como gestão, continuamos a conscientizar e mobilizar toda a sociedade no cuidado e tratamento mecânico - com a eliminação de locais propícios a se tornarem criadouros. Só assim, através da preparação do meio ambiente, podemos diminuir consideravelmente a proliferação do mosquito, mesmo com a chegada dos períodos mais críticos", reforçou Taise.