Utilizar de metodologias de estudos e sistematização de propostas e roteiros capazes enriquecer o debate e embasar técnica, jurídica e socialmente a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Aracaju. Esta são as bases norteadoras das reuniões técnicas que acontecem semanalmente na Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb).
Na última reunião, ocorrida na terça-feira, 26, os analistas avaliaram os impactos das políticas de mobilidade dentro de um reordenamento de uso e ocupação do solo dentro do novo PDDU. O desafio é criar mecanismos legais e urbanísticos capazes de destinar funções sociais a áreas menos habitadas mas que não criem nenhum obstáculo para a mobilidade urbana.
De acordo com os levantamentos, embora existam áreas com vazios urbanos ou com pequena densidade demográfica é precisa criar equipamentos urbanos capazes de garantir mobilidade e acessibilidade. "Temos áreas menos habitadas ou com muitos imóveis sem função ou fechados e incluir no novo Plano Diretor novos parâmetros capazes de ampliar a capacidade de uso humano e social destes locais sem, no entanto, saturar a mobilidade", explica Sérgio Ferrari, secretário municipal da Infraestrutura.
Ainda de acordo com Ferrari, toda a "configuração urbana, cultural e social serão levadas em considerarão neste momento de análise", finaliza.
