Conselho Municipal dos Direitos da Mulher elege novos membros

Assistência Social e Cidadania
27/07/2018 17h34

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Aracaju conheceu nesta sexta-feira, 27, os seus novos membros. Em audiência aberta no Estação Cidadania (Casa dos Conselhos Municipais), unidade da Secretaria da Assistência Social de Aracaju, representantes de organizações da sociedade civil, instituições de ensino, sindicatos, conselhos de classe e institutos voltados ao Estudo de Família e Gênero ocuparam os seus espaços no Conselho.

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Universidade Tiradentes (Unit); a Aliança Nacional LGBTI e a Astra; o Conselho de Contabilidade de Sergipe; o Instituto de Pesquisa e Estudos sobre a Mulher (UBM) foram algumas das entidades que ocuparam cadeiras neste novo corpo de membros do órgão fiscalizador e de construção de apoio à administração pública.

Para a atual presidente do CMDM, Adélia Moreira Pessoa, que fica à frente do Conselho até o dia 29 de agosto, quando acontece a eleição da nova Mesa Diretora, a garantia da autonomia, da igualdade e dos direitos das mulheres aracajuanas são alguns dos principais desafios a serem enfrentados. “Além disso, com o seu potencial, é muito relevante continuar os trabalhos de desmistificação, acabando com os mitos, preconceitos e estereótipos que assolam a nossa cultura. Tudo isso será possível através de um trabalho forte e permanente”, observa.

De acordo com a assessora da Coordenadoria da Mulher da Assistência Social, Edna Nobre, o conselho desenvolve um importante papel no fortalecimento dos debates sobre temas que ajudam a formular políticas públicas que beneficiam as mulheres da sociedade aracajuana. “A criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Aracaju, sem dúvidas, foi um grande avanço para toda comunidade. É através deste órgão que conseguimos impulsionar e fazer, de fato, se concretizar as políticas públicas que favorecem as mulheres”, destaca.

Para a professora e representante da Unit, Grasielle Borges, a ocupação da vaga no Conselho Municipal tem como perspectiva unir forças com as demais entidades e fomentar os debates. “Já fazemos parte do Conselho Estadual, então, percebemos que havia a necessidade de ocuparmos uma vaga no Conselho Municipal. Isso, porque a universidade já desenvolve um trabalho de muita relevância dentro e fora da instituição por meio de ações que intensificam as discussões sobre questões relacionadas à temática Gênero, Família e Violência. Tendo em vista isso, tínhamos que fazer parte, ocupar essa cadeira, para unir forças para buscar sempre fortalecer essas discussões sobre a violência contra a mulher, o papel da mulher na sociedade, o ser mulher”, disse.

“Queremos tornar as pautas sobre as mulheres negras cada vez mais visíveis dentro deste espaço. Isso, porque percebemos que ainda há uma necessidade muito grande da criação de políticas públicas voltadas às mulheres negras. Sendo assim, viemos ocupar uma cadeira em um espaço em um local de garantia de direitos”, descarta Josineide Dantas, participante do Movimento Negro Unificado.