Os usuários do Centro Dia, unidade da Secretaria Municipal da Assistência Social, e da Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB), ganharam uma tarde especial, repleta de sonoridade e iluminação. Realizada nesta quinta-feira, 2, a primeira edição da ‘Balada do Centro Dia’ foi promovida graças a uma parceria entre as duas instituições, e teve como objetivo trabalhar a socialização entre os usuários.
Música, dança, diversão e muita alegria. As meninas e meninos atendidos foram agitados pela energia eletrizante das batidas eletrônicas do DJ Max. Um dia diferente, com uma única proposta: fazer com que os usuários expressassem os mais diversos sentimentos. E foi assim, que todos foram ao delírio com as músicas mais tocadas do momento.
De acordo com a coordenadora do Centro Dia, Lidiane Vieira, realizar um momento como esse, além de fazer com que os usuários se divirtam saindo um pouco da rotina, ainda contribui para o desenvolvimento de vários aspectos. “Quando podemos estamos sempre fazendo ações que trabalhem ainda mais a interação entre os meninos e meninas. Isso porque é comprovado que este tipo de atividade contribui de uma maneira significativa para a evolução de cada um. Esse evento ajuda a quebrar diversos paradigmas. Muitas pessoas acreditam que pelo fato dos nossos usuários possuírem deficiência, eles não têm o direito de se divertir, por exemplo. Isso mostra o contrário, eles podem e devem ter muitos momentos de diversão. Hoje mesmo ninguém ficou parado”, conta.
A APABB é uma instituição que também trabalha com pessoas com deficiência de todas as idades. Segundo o supervisor administrativo da instituição em Sergipe, Divaldo Inácio dos Santos, quem ganha com a união entre as duas entidades são os próprios usuários. “Estamos sempre procurando parceria. Quando viemos atrás do Centro Dia, eles nos receberam de braços abertos. Então, vamos fortalecer essa parceria para que outros projetos e programas sejam realizados. Com isso, tanto o nosso público, quando o público da unidade da Assistência, e os seus familiares acabam sendo privilegiados”, observa.
O educador físico Jocimar dos Santos ressalta que a atividade traz diversos benefícios, principalmente, no condicionamento físico e motor. “Os meninos amam música, com elas, eles dançam. Isso traz boas consequências. Desde um bom desempenho físico e motor até mesmo na questão da socialização. Eles acabam mantendo uma boa relação de amizade e carinho, uns com os outros”.
A dona de casa Marlene do Rosário é mãe de Hebert Davison, que possui autismo. Ela conta que a ação acaba deixando o seu filho mais alegre e cheio de energia. “Os nossos filhos acabam se exercitando, interagindo. Na verdade, eles se extravasam na dança. Sair da rotina é muito bom, porque eles acabam se revitalizando. O meu filho fica ainda mais cheio de vida”, destaca.
