Euclides Figueiredo: primeiro trecho já está em obras

Obras e Urbanização
07/02/2019 17h53

Em breve, uma nova realidade será vista na Euclides Figueiredo, quando cessarão os problemas de alagamentos de uma vez por todas e ainda possibilitará melhores condições de fluxo para quem utiliza a via. É que os mais de R$ 7,6 milhões autorizados pelo prefeito Edvaldo Nogueira para serem investidos na implantação de micro e macrodrenagem, acessibilidade, sinalização, fresagem e requalificação de 1,3 km do pavimento da Euclides atenderão a um pleito histórico dos moradores daquela parte da cidade.

Conveniados entre a Prefeitura de Aracaju e o Governo Federal, os recursos aplicados nesta obra representam uma nova dinâmica urbanística em um ponto da capital que, por muito tempo, demandou do poder público ações que estabilizassem definitivamente o sistema de drenagem. Na manhã desta quinta-feira, 7, o primeiro trecho da avenida começou a receber as primeiras intervenções com levantamentos topográficos, medições e escavações do terreno onde será implantada a nova rede de drenagem.

As primeiras ações começaram nas imediações da rótula que dá acesso aos bairros Lamarão e Japãozinho, e todo um esquema de segurança foi montado para resguardar os operários e os condutores. Ao longo da obra, agentes e viaturas da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) organizaram o trânsito e sinalizaram os pontos onde havia máquinas, operários e manilhas que serão colocadas na parte subterrânea da avenida.

Por se tratar de uma obra de infraestrutura e que modificará o tráfego, os engenheiros decidiram executar os serviços por etapas e sempre permitindo o tráfego em uma parte da pista. O secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, detalha as fases pelas quais passará a obra. "Antes de entrar na parte técnica, convém esclarecer que, mesmo se tratando de uma avenida com uma acentuada movimentação de veículos, somos impedidos por lei de realizar esta obra no período noturno. A Lei 2.2410 proíbe expressamente a emissão de ruídos que perturbem ou causem danos aos cidadãos. Outra questão que pode parecer simples, mas é importante destacar, é que, como se trata de uma obra executada por uma empresa contratada, que passou por licitação e o preço definido no certame tem cláusula contratual fixa, não cabe ao município obrigá-la a criar um turno de trabalho que exija horas extras, pois isto aumentaria os custos que não estão previstos no contrato. Sem contar que trabalho à noite sempre expõe o trabalhador a perigos, e a segurança deles é muito importante tanto para a gestão como para a empresa", explica o secretário.

Quanto à parte técnica, Ferrari relata o escopo da obra e seus desdobramentos. "Esta obra corresponde a um conjunto de investimentos aplicados na infraestrutura dos loteamentos Moema Mary I e II e Jardim Bahia, que jogavam os dejetos para a Euclides e saturavam a capacidade da drenagem de absorver o quantitativo de águas pluviais. Os serviços começaram pela parte mais alta do terreno, na rótula do Lamarão, e vêm seguindo até o ponto conhecido como Maria Gorda, e então faremos a intersecção das redes implantadas nas outras obras para, finalmente, resolvermos os problemas de alagamentos", conclui.