Prefeitura capacita profissionais da Saúde em Libras para ampliar a assistência em Aracaju

Saúde
04/04/2019 16h35

Com o objetivo de capacitar e promover a comunicação entre os profissionais e os usuários com deficiência auditiva, a Prefeitura de Aracaju, através da parceria entre as secretarias municipais da Saúde (SMS) e da Educação (Semed), iniciou esta semana o Curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Liberdade, bairro Siqueira Campos.

O curso visa despertar a importância da utilização da linguagem de sinais com os usuários e também às suas famílias. A capacitação é destinada aos trabalhadores da Rede Atenção Psicossocial (Reaps) da SMS, e a formação acontecerá em dez encontros, com carga horária de 60 horas, sendo realizados às segunda e quartas-feiras, das 18h30 às 21h30.

Para a coordenadora da Reaps, Chenya Coutinho, é de grande importância a capacitação dos trabalhadores da Reaps, pois acolhe as singularidades dos usuários do Sistema Único de Saúde. "E isso reafirma o compromisso com o cuidado humanizado e com a garantia de acesso aos serviços de saúde. A comunicação é fundamental para o ser humano em suas múltiplas possibilidades de encontro com o outro. Desse modo, o aprendizado em Libras é uma importante ferramenta para o contato das pessoas surdas. Com esse curso, estamos qualificando a assistência aos usuários com necessidades especiais, ampliando o acesso a direitos e possibilidades de reinserção social", explicou.

A coordenadora do Caps David Capistrano e participante do curso, Elberlene Atimatéia, reconhece a importância da capacitação. "É a inclusão para facilitar a comunicação com os portadores de deficiência auditiva e com essa nova inclusão, os trabalhadores devem estar aptos para receberem os nossos usuários", argumentou.

Acesso ao Caps

Os Caps funcionam de porta aberta, os usuários são acolhidos, avaliados pelas equipes multiprofissionais que compõem os serviços e encaminhados de forma a melhor atender a demanda de cada sujeito, contemplando suas singularidades e necessidades.

"E caso haja necessidade, as próprias unidades básicas partir das avaliações dos profissionais de saúde, poderão encaminhar os atendimentos identificados aos Caps de referência", completou Chenya.