Não há dúvida sobre o risco que animais soltos em vias públicas podem provocar à população, sobretudo para os condutores de veículos. Por este motivo, a rotina da equipe do Centro de Apreensão de Animais, setor administrado pela Diretoria de Espaços Públicos e Abastecimento (Direpa), da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), permanece intensa. É ainda nas primeiras horas do dia, que o caminhão com seis dos 12 funcionários responsáveis pelo recolhimento dos animais, deixa a sede do centro, localizada no bairro 18 do Forte, em direção às regiões Oeste, Zona de Expansão e a área Norte da capital.
De acordo com dados da Emsurb, após entrar em vigor a Resolução nº 02, publicada no dia 01 de abril no Diário Oficial do Município, já houve uma redução significativa no número de ocorrências desse tipo. Na segunda quinzena de maio, até o dia 30, foram recolhidos 33 animais, quase 20% a menos do que o registrado nos primeiros quinze dias do mês. A nova determinação altera os valores referentes a Apreensão e Transporte do animal (R$100,00), Guarda e Alimentação (R$ 60,00/diária) e Assistência Veterinária (R$ 60,00 / tarifa única). “A medida foi necessária a partir do momento em que identificamos o elevado índice de animais soltos em ruas, rodovias e avenidas, principalmente na Zona de Expansão”, explicou o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.
Ainda assim, o trabalho é minucioso e exige máxima atenção e cuidado. Deste modo, antes de tudo, é realizado um constante monitoramento de todas as regiões da cidade, objetivando identificar os principais pontos onde a prática acontece com mais frequência. “A nossa programação é baseada nesse acompanhamento, os bairros com um grande número de ocorrências são a nossa prioridade, mas, a nossa rota pode ser alterada, uma vez que atendemos as solicitações de apreensão no momento em que as recebemos”, explicou o coordenador do centro, Isael Freitas Santos.
Mesmo diante do esforço da Prefeitura, ainda são registrados casos de pessoas que fazem a soltura dos animais após a passagem do veículo de fiscalização, o que, segundo o coordenador, tem sido mais uma dificuldade para execução do serviço. “Por vezes, precisamos traçar novos roteiros, com horários diferentes, inclusive, passando mais de uma vez em determinados locais, para tentar inibir esse tipo de ação”, completou.
Animais recolhidos
Os animais apreendidos pelas equipes seguem para a sede do centro, onde permanecem em curral mantido pela Prefeitura. O prazo para retirada pelo dono é de 15 dias. Após este período, os animais não retirados ficam disponíveis para adoção. Os interessados precisam comprovar ter condições para cuidar do animal e não podem residir na capital ou em regiões da Grande Aracaju.
O serviço está disponível 24 horas e pode ser solicitado por meio dos telefones 98863-2153 ou 99151-0315.
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Fotos: Felipe Goettenauer
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Isael Freitas, coordenador do Centro de Apreensão de Animais
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Centro de Apreensão de Animais, no bairro 18 do Forte