Moradores do Porto Dantas comemoram o fim dos alagamentos no bairro

Agência Aracaju de Notícias
07/06/2019 18h24

Quase 48 horas de grandes índices pluviométricos na capital sergipana. Aracaju registrou uma quantidade de chuva de cerca de 150 milímetros, quando a previsão era de 30. Através do trabalho da Prefeitura de Aracaju, algumas comunidades que sofriam com os transtornos causados pelas chuvas, puderam respirar aliviadas. Por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), está realizando um trabalho de desobstrução de redes de drenagem e maior vazão de águas em comunidades como a do bairro Porto Dantas, que em períodos chuvosos tinha suas ruas completamente inundadas.

O comerciante Ramiro Oliveira, 55, mora no Porto Dantas há 30 anos e sempre sofreu muito com a situação da sua rua em períodos de altos índices pluviométricos. Ele diz que situação era tão preocupante que não dava nem para sair de casa.  “Antes era tão alagado que só dava para passar aqui se tivéssemos um barco. Não dormíamos. Ficávamos preocupados com o que poderia acontecer. Agora está uma maravilha”, diz.

A também comerciante Maria Alice Ribeiro, 60, está no bairro há 32 anos. Parada na porta de sua mercearia, ela observa a situação da rua após os serviços realizados pela Prefeitura e conta como foi sua realidade por muitos anos. “Aqui antes não podia chover cinco minutos que alagava a rua. Era um sofrimento. Mas agora está ótimo. Depois de todo o serviço feito ficou muito bom. Desde ontem está chovendo e está uma maravilha, porque não alagou nada, está só molhadinho”, relata Dona Alice.

O trabalho realizado no bairro também foi notado pela vendedora ambulante Aparecida Oliveira, 50 anos. Residente na comunidade do Porto Dantas há 10 anos, a moradora já sofreu muito com a invasão da água à sua casa. Aparecida já teve sua casa invadida pela água da chuva diversas vezes, chegando até a perder móveis. “Quando eu cheguei aqui sofri muito, mas hoje não porque o trabalho realizado pela gestão municipal nos ajudou bastante. Quando chovia, minha casa enchia de água, mas agora já dá pra dormir sossegada porque não está acontecendo mais”, conta.

Ter a casa invadida pela água foi a realidade de muitos habitantes da comunidade. Maria Eunice da Conceição, 62, tem cerca de 40 anos de vivência no bairro e por muitas vezes esteve preocupada com a situação da comunidade, que ficava atolada na lama e de sua casa, que sempre era invadida pela água. “Antes era um sofrimento de lama e a casa enchendo de água. Agora, graças a Deus, está melhor e não enche mais. Perdi móveis, perdi muita coisa aqui dentro. Ontem choveu a noite toda e eu me levantei muitas vezes para ver se a rua havia enchido, mas não encheu. Agora ficou bom”, afirma esperançosa.