Após dias de muito conhecimento e aprendizado, os alunos que participaram das capacitações oferecidas pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), receberam neste mês o certificado de conclusão de sete cursos voltados ao segmento artesanal do eixo de Produção Cultural e Design. As aulas aconteceram nas Unidades de Qualificação Profissional (UQPs) e em associações e instituições parceiras da Fundat, espalhadas em vários bairros da capital.
Os cursos exigiram dos alunos dedicação em cada detalhe, para que, no final, o resultado fosse o melhor possível. Durante os encerramentos, é de costume a realização de uma exposição das peças produzidas, uma maneira de estimular os participantes a continuarem desenvolvendo a habilidade adquirida. O resultado de cada produção foi de encantar os olhos, mas, para que todo o trabalho ocorresse com qualidade e eficiência, os alunos contam instrutores qualificados para ministrar as aulas.
Capacitações em artesanato
Um dos cursos finalizados foi o de Técnicas Básicas em Bijuteria. Essa capacitação ensinou aos alunos a como montar acessórios. As aulas aconteceram na unidade do bairro Santa Maria, e foram ministradas pela professora Berenice Silva. A aluna Maria Auxiliadora Santos, 53, falou sobre atenção dada pela professora à turma. “Ela foi de pessoa em pessoa ensinando, mostrando como é que faz, se não conseguia fazer, ela voltava. [Ela] teve paciência e tudo deu certo”, contou a participante.
A instrutora falou que para alcançar um bom resultado, tudo tem que ser feito com calma, de acordo com nível de desempenho da turma. “Passei as técnicas mais fáceis possíveis. Como eles são iniciantes, temos que ter cuidado, começamos com as formas mais simples e no passo a passo, chegamos aonde chegamos”, explicou Berenice. De acordo com ela, se os alunos usarem as técnicas da maneira que foram ensinadas, terão um bom lucro com as bijuterias.
Já na unidade do bairro 17 de Março aconteceu a capacitação em Técnicas Básicas em Bolsas Finas. Foram 30 horas de aprendizado e, após o curso, com o certificado em mãos, é hora de colocar o trabalho para ser comercializado. É isso que a carioca Aparecida Vieira, 58, que chegou há seis meses a Sergipe, vai fazer com o que aprendeu na capacitação. “Eu preciso pôr em prática, de preferência confeccionar e vender. E pretendo fazer outros cursos, já estou [inscrita] no de informática”, diz Aparecida.
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