Servidor é a engrenagem principal que move a administração municipal de Aracaju

Agência Aracaju de Notícias
28/10/2019 06h00

Todos os cerca de 12 mil servidores ativos da Prefeitura de Aracaju, entre efetivos, contratados, comissionados e estagiários, são parte importante da engrenagem administrativa que move o município. Cada um, à sua maneira e em sua área de atuação específica, é responsável por imprimir na gestão o seu próprio conceito de servir ao público e, a partir dele, ajudar a cidade e os moradores dela.
 
São eles que trabalham, diariamente, para fazer o melhor para Aracaju e os aracajuanos e contribuem para o desenvolvimento dessa cidade que cresce e, por isso, tem novas demandas, a cada dia. Um exemplo desse engajamento é a servidora Edlaine Sena, assistente social que compõe o quadro de servidores de Aracaju há dez anos, quando ingressou na Secretaria Municipal da Assistência Social.
 
De lá para cá, Edlaine passou por Centros de Referência em Assistência Social (Cras), como assistente, trabalhando no atendimento direto à comunidade; depois, em 2018, iniciou como gerente das equipes técnicas dos Cras, com assistentes e psicólogos, e hoje está na Coordenação de Promoção de Políticas Públicas para a Pessoa com Deficiência.
 
“Conquistar esse espaço efetivo foi muito significativo na minha vida. Esse vínculo permite um envolvimento maior do profissional”, afirma Edlaine. Para ela, o agente público deve sempre primar por seu compromisso com o cidadão, especialmente quando ele compõe um público-alvo já vulnerável, como é o caso do serviço de assistência do município.
 
“Nós temos que ouvir e acolher, e esse é um dos maiores desafios, porque o trabalho do assistente social está diretamente ligado ao acesso a esses direitos. Eu, enquanto profissional da área, priorizo isso. É meu compromisso e acredito que minha grade contribuição para o cidadão aracajuano”, avalia a servidora.
 
Edlaine é, de fato, peça-chave na construção de uma Aracaju mais humana, que pauta seus serviços no atendimento às demandas e necessidades das pessoas. “Tenho um prazer enorme em poder contribuir com esse trabalho, porque a gente sabe que é disso que a sociedade precisa, de trabalhadores que realmente estejam voltados a essas necessidades. E é o que me disponho a fazer”, assegura.
 
Gerente do Programa de Controle do Aedes aegypti da Secretaria Municipal da Saúde, Jeferson Santana atua há 21 anos na prevenção à dengue e, há nove anos, tornou-se servidor efetivo. Entrou como agente de endemias, indo a campo; depois passou a supervisor de campo, supervisor geral e, hoje está na gerência.
 
“Todo esse tempo, trabalhei fazendo visitas casa a casa, com os demais agentes, convidando as pessoas a se conscientizarem sobre a problemática da dengue, fazendo com que a informação sobre o Aedes, os cuidados, fossem levados a mais pessoas e, ao mesmo tempo, conseguindo conquistar esses espaços”, lembra.
 
De acordo com Jeferson, orientar as pessoas e fazer com que o maior número possível delas saiba dos riscos do mosquito o deixa feliz e realizado. “Saio da rotina de trabalho com a sensação de dever cumprido. Chego em casa e deito a cabeça no travesseiro sabendo que fiz o melhor que podia fazer, que trabalhei em prol da população”, ressalta.
 
De acordo com o gerente do Programa de Controle do Aedes, essa sensação fica mais forte agora, no Dia do Servidor. “Dá novo ânimo e incentivo para focar na nossa missão enquanto funcionário público”, assegura. Inclusive, Jeferson acredita que essa missão é cada vez mais clara e que, por isso, já não cabe mais a ideia de que funcionário público é preguiçoso, que não trabalha. “Hoje, a gente precisa estar investido dessa missão, ter consciência do nosso papel e realizá-lo da melhor forma sempre”, reitera.
 
Sindaya Belfort, coordenadora do serviço social e do Programa Bolsa Família na Saúde Municipal, tem a mesma opinião. Ela é assistente social do município desde 2001 e vê a data como um momento de conscientização. “Porque a gente tem uma função, um propósito, que é atender a comunidade, as necessidades da população, mas ainda existe um preconceito imenso, um estereótipo de que somos pessoas que atendem mal, que são acomodadas. E no dia a dia a gente vê o oposto”, analisa Sindaya.
 
“O que vemos são pessoas que lidam o tempo inteiro com problemas que são muito complexos, que impactam o bem comum e não em necessidades individuais”, completa a assistente municipal. Ao longo dos anos, ela viu isso acontecer na prática. “Na Saúde, a gente trabalha com indicadores e é interessante ver os resultados, como o aumento da oferta de serviços e insumos e o fim da desnutrição infantil”, reconhece.
 
Para Sindaya, fazer parte de uma administração que atua de modo a se antecipar às demandas da sociedade faz com que os servidores também tenham essa preocupação na execução de suas atividades. “A gente não pode esquecer o compromisso ético com essa população que busca os serviços, então, é um trabalho que dá uma sensação muito boa, pois estamos servindo às pessoas”, destaca.
 
Givaldete Batinga conhece bem essa sensação. Ela é servidora pública municipal há 32 anos e, atualmente, trabalha na Central de Atendimento da Prefeitura, no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, atendendo diretamente ao público interno, ou seja, aos demais servidores do município.
 
“É muito gratificante prestar serviços para outros servidores. Gosto bastante da rotina, da equipe e busco sempre me colocar no lugar deles. Atendo a todos como gostaria de ser atendida”, afirma Givaldete, que se diz realizada. “Faço o que gosto”, reconhece a servidora.
 
Givaldete também ressalta que é comum a sociedade ter a visão de que o servidor público tem regalias, mas que a responsabilidade está na pessoa, independentemente de ser servidor, cargo comissionado, contratado, etc. “Vou trabalhar todo dia com esse propósito e saio de casa sabendo que vou dar o meu melhor para as pessoas, em agradecimento a Deus, primeiramente, e também à gestão, que eu sei que está semeando boas sementes para colher bons frutos, fazendo sempre o melhor que pode”, destaca a servidora.