Centro Cultural de Aracaju é espaço democrático para mostras e exposições

Agência Aracaju de Notícias
27/10/2019 05h00

Antiga sede da Alfândega, o prédio do Centro Cultural de Aracaju tem democratizado, ano após ano, cada um dos seus espaços, com a proposta de receber a todos, seja visitante ou artista disposto a expressar seu trabalho. Cinco anos após a inauguração, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultura Cidade de Aracaju (Funcaju), órgão que gerencia o espaço, está concluindo uma pauta para lançar editais para exposições e mostras das mais diversas expressões artísticas.

De presença imponente na praça General Valadão, no Centro, o prédio tem localização estratégica quando a ideia é ser acessível. Composto de biblioteca, museu, teatro, sala de exibição, além do Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, o Centro Cultural é sinônimo de multiplicidade de gêneros artísticos e, como tal, tem a função primordial de abrigar a diversidade de expressões dos artistas sergipanos e até mesmo os de fora que venham a agregar à pluralidade cultural.

Tendo espaços para exposições permanentes, como a dos Chefes do Poder Executivo municipal, no primeiro piso do prédio, a Sala de Cultura Popular Mestre Euclides e o Carrossel de Tobias, estas últimas no segundo piso, o Centro Cultural tem suas portas históricas abertas para as exposições temporárias e são estas as que irão passar, ainda mais, pelo processo de democratização com a publicação de editais.

“A equipe do Centro Cultural sempre está em diálogo com a Funcaju para alinhar os projetos, e a Diretoria de Arte e Cultura (Dirac) mantém proximidade permanente com os artistas para que o equipamento cultural possa difundir as diversas formas de arte. Como é um perfil da gestão da Prefeitura, o Centro Cultural também vai intensificar a democratização com o lançamento dos editais para ocupar os espaços das exposições temporárias, como também do Museu Viana de Assis, do teatro e do cinema”, destaca o coordenador do Centro, Mário Dias.

Somente em 2019, seis exposições passaram pelo Centro Cultural e uma sétima já está nas tratativas. Qualquer artista ou interessado pode obter o direito de expor, desde que a data da exposição e o período de permanência estejam de acordo com a programação do espaço.

“Como equipamento público ele deve estar aberto para todos, no entanto, com os editais, o processo será mais transparente, mais coerente com a política de democratização, já que tudo ficará mais às claras e tudo continuará sendo gratuito”, ressalta Mário.

O coordenador salienta que, apesar de ser público, o Centro Cultural tem um critério absoluto para as exposições. “Trabalhamos muito com educação patrimonial, então, tendemos a dialogar muito com os artistas sobre isso, já que a gente atende muito à rede municipal de ensino. Nosso intuito é fomentar o conhecimento em cultura e arte, e fazemos isso com muita responsabilidade e consciência do papel que esse equipamento exerce”, frisa.

Atualmente, está exposta no Centro Cultural a exposição “Corpos Híbridos: arte tecnologia, estéticas artesanais com o contemporâneo cibernético”, do professor de Artes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e pesquisador alagoano Judivan Lopes. A exposição fica em cartaz até o dia 28 de dezembro e o intuito da mostra é aguçar os sentidos e provocar o espectador a fazer parte de cada obra.

Os visitantes ou escolas que desejarem agendar visitas devem entrar em contato pelo número (79) 3214-5387.