Prefeitura e Serviço Geológico do Brasil atualizam mapa de áreas de risco de Aracaju

Defesa Social e Cidadania
29/11/2019 13h00

Por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), a Prefeitura de Aracaju discutiu nesta sexta-feira, 29, com técnicos do Serviço Geológico do Brasil - CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), estratégias para atualização do mapeamento das áreas de risco da capital, que já vem sendo realizada pela Defesa Civil de Aracaju.

"A equipe da CPRM está trabalhando em parceria com a Defesa Civil de Aracaju para realizar atualização das áreas de risco alto e muito alto. Essa é uma parceria proveitosa em prol da prevenção e melhor forma de enfrentamento aos desastres naturais", explica o secretário municipal da Defesa Social e Cidadania, Luís Fernando.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sílvio Prado, apesar de o órgão já está desenvolvendo esse trabalho, em 2018 foi realizada uma solicitação de auxílio nas atividades. "Nós informamos que já estávamos em fase de atualização, mas que queríamos a presença desses profissionais com maior expertise no assunto para auxiliar nessa atuação em áreas de risco de deslizamento e de inundação de Aracaju", explica o coordenador.

De acordo o major Sílvio Prado, essa união irá beneficiar tanto a base de dados nacional quanto de Aracaju. "Assim teremos um mapa das áreas de risco mais atualizado, que entrará na base de dados do Cemaden - Centro Nacional de Monitoramento de Alerta e de Desastres Naturais. Com base nessas informações, é possível saber quantas áreas de risco Aracaju tem, quantas pessoas estão vivendo nessas áreas, o que pode nos dar um maior embasamento em uma situação de desastre, tanto para solicitação de recurso quanto para reconhecimento de situação de emergência", considera.

Geólogo, o técnico do CPRM Fernando Cunha destaca que o objetivo da parceria coma Prefeitura é auxiliar na atualização dos dados. "O objetivo do nosso trabalho nessa revisita é fazer uma verificação dos pontos que já foram mapeados previamente. Com esse trabalho, observamos se houve alteração no quadro de risco, se os problemas foram solucionados ou se ocorreu o surgimento de novos fatores. Essa revisita vai contribuir para que a Defesa Civil fique ciente das áreas que precisam ser atendidas em emergências", afirma.