Prefeitura fomenta reformulação dos projetos pedagógicos das escolas municipais

Educação
10/12/2019 10h19

Para garantir uma educação de qualidade, que atenda sempre às necessidades dos alunos, a Prefeitura de Aracaju está dando o suporte necessário para que as escolas do município atualizem seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPP). Com essa reelaboração, as unidades de ensino poderão se adequar cada vez mais à realidade de cada estudante matriculado e também da comunidade em que está inserida.

O PPP é um documento individual, elaborado por cada escola. Nele, estão contidos elementos como diagnóstico das unidades de ensino, identidade, missões, concepções pedagógicas e também os projetos temáticos que são desenvolvidos, agora, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A Secretaria Municipal da Educação (Semed), por meio do Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada da Educação (Ceafe), já iniciou o processo de formação para os coordenadores pedagógicos da rede para que estes, junto aos professores e outros membros da gestão, possam realizar a avaliação e reelaboração do PPP já existente.

“A reelaboração dos PPPs é uma das metas do Termo de Compromisso de Gestão, assinado pelo prefeito Edvaldo Nogueira e as escolas. Em nossas formações, estamos ressaltando para os coordenadores a importância dessa discussão, pois a aplicação do PPP não é somente em sala de aula, mas ele contém as diretrizes que a escola aponta para a aprendizagem como um todo. Cada unidade tem sua particularidade e seus coordenadores precisam estar preparados para a ressignificação deste documento”, afirma a secretária municipal da Educação, Maria Cecília Leite.

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Presidente Tancredo Neves, localizada no bairro Ponto Novo, os professores têm se reunindo para apresentar contribuições ao Projeto Político Pedagógico. “Reavaliamos nosso PPP, que é de 2014, e ele precisa ser reformulado. Era outra gestão, outro momento, outros alunos. Agora, já recebemos estudantes de outra comunidade, que se tornaram maioria na escola, o número de professores também foi ampliado, ou seja, no momento, temos outras necessidades”, explica a coordenadora administrativa da Emef, Wilma Fernandes Rocha.

A equipe diretiva da escola realizou uma dinâmica entre os professores e os profissionais puderam dar sua contribuição a partir do seguinte questionamento: ‘o que queremos?’. Entre as sugestões, projetos de incentivo à leitura e de arte, como dança e teatro foram propostos. “Antes de nos reunirmos, passamos todo o material referente à formação ofertada pela Semed para que os professores pudessem manusear e entender a necessidade dessa reelaboração”, complementa Wilma.

“Esta é uma demanda que vem da Coordenação de Gestão Escolar, que faz parte do Departamento de Educação Básica. Através do nosso programa Horas de Estudo, promovemos uma formação para atender a essa que é uma agenda atual e de grande importância na Semed. O curso tem carga horária de 40 horas e, depois do encontro que tivemos em novembro, os coordenadores realizarão as adequações e ressignificações, depois retornam para as orientações finais”, conta a diretora do Ceafe, Gabriela Zelice.

Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) José Garcez Vieira, a coordenação pedagógica está organizando reuniões com pais, funcionários e professores para que todos possam contribuir na reelaboração do PPP. “O Ministério da Educação possui indicadores de qualidade para a Educação Infantil e a partir deste documento, cada segmento vai avaliar diversas questões e adaptar o nosso PPP à realidade atual. De posse deste levantamento, vamos realizar uma reunião com todos, pais, professores e equipe diretiva, para verificar quais foram os problemas apontados e quais as possíveis soluções para eles. Depois dessa primeira versão apresentada, encaminharemos a versão final para o Conselho Municipal de Educação”, ressalta a coordenadora pedagógica da Emei, Eliane Dantas Guimarães.

“Como somos uma escola de Educação Infantil, não haverá uma reunião com o segmento de alunos, mas durante a Plenarinha, que foi um momento de escuta sensível das crianças sobre suas preferências na escola, pudemos saber quais os desejos e anseios de cada um, e isso será levado em conta na reformulação do nosso documento, pois todas as atividades do ano serão retiradas dele. Este não é um documento estagnado, precisa ser revisto sempre e usamos como orientação e fundamentação a Base Nacional Comum Curricular a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB”, complementa a coordenadora Eliane.