Servidores da Saúde de Aracaju definem detalhes da próxima campanha contra sarampo

Saúde
30/01/2020 18h00

Seguindo o calendário do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciará no dia 10 de fevereiro a Campanha de Vacinação contra o Sarampo. Na tarde desta quinta-feira, 30, os profissionais responsáveis pela vacinação se reuniram no auditório da SMS para alinhar os detalhes da primeira campanha de 2020.

De abrangência nacional, a campanha segue até 13 de março e será focada nas crianças de cinco anos até jovens de 19 anos de idade, com o dia ‘D’ previsto para 15 de fevereiro.

“Estamos alinhando os últimos detalhes com os gerentes das Unidades Básicas de Saúde [UBS]. Além da vacina contra o sarampo, também queremos atualizar todas as outras vacinas de rotina, por isso é importante levar a carteira de vacinação, documento de identificação e comprovante de residência”, explicou a coordenadora de Imunização da SMS, Ilziney Simões.

Importância
Para o gerente da UBS Manoel de Souza, Vanderson de Almeida, a iniciativa da SMS de reunir os profissionais das unidades é muito importante. “A vacinação é a única efetiva forma de proteção, e este encontro é o momento de definir as estratégias de cobertura vacinais”.

Já para a gerente da UBS Santa Terezinha, Lourdes Lima, a reunião serviu para que cada um despertasse para as suas responsabilidades e compromisso de manter as coberturas.

A vacina tríplice viral está presente nas UBS durante todo o ano e a população, na faixa etária de 6 meses a 49 anos, não precisa esperar a campanha para se vacinar contra o sarampo.

Sarampo no Brasil
A Organização Pan Americana de Saúde (OPS) concedeu ao Brasil, em 2016, certificado de erradicação do sarampo, que não registrava casos novos desde 2000. Porém, em 2017, ocorreu um surto de sarampo na Venezuela que chegou ao Brasil em 2018, ocasionando a perda do certificado.

Aracaju teve no ano de 2019, seis casos notificados, quatro casos descartados e dois confirmados - destes, um dos pacientes não era residente no Estado.