Obra da Nestor Sampaio vai melhorar o fluxo entre dois grandes corredores de mobilidade de Aracaju

Iniciada há cerca de um mês, a obra de recuperação da avenida Nestor Sampaio, e de um conjunto de outras três vias do entorno, avança e já beneficia a população. A avenida é um importante elo entre dois dos maiores corredores de transporte de Aracaju, as avenidas Hermes Fontes e Augusto Franco, e, também por este motivo, entrou na programação da Prefeitura para passar por uma completa remodelagem que vem a favorecer moradores da região, pedestres e motoristas que trafegam pela localidade e que é, ainda, um expressivo ponto de comércio da capital sergipana.

Os trabalhos foram divididos em três etapas, que compreendem serviços de drenagem, fresagem e recapeamento asfáltico da via. Também serão contempladas a avenida Dulce Diniz, mais conhecida como Estrada da Luzia, e ruas no entorno, a exemplo da José Deodoro dos Santos e a Ministro Nelson Hungria.

Entre as alterações que já começaram a ser realizadas está a mudança da Nestor Sampaio para uma via de mão única.

“A Nestor Sampaio é uma via que tem um trânsito muito intenso. Ela pega uma região bastante povoada e com um comércio muito grande. É uma via que tem dimensões normais, mas é pista dupla. Há muito tempo que se discute a maneira de se fazer um binário para permitir que tenha apenas um sentido de circulação. Temos, no entanto, a Ministro Nelson Hungria que é paralela, em grande parte, à Nestor, mas ela tem a distância de quatro quarteirões. Então, a Emsurb [Empresa Municipal de Obras e Urbanização], junto à SMTT [Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito], estudou e optamos por fazer o binário”, explicou o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.

De acordo com Ferrari, transformar a Nestor Sampaio para uma mão vai desafogar o trânsito da região.

“Faremos uma mão inglesa, então, quem sai da Hermes Fontes, vai pegar a Nestor no sentido avenida Augusto Franco, e a Nelson Hungria ficará no sentido contrário. Isso vai desafogar a rótula entre as avenidas Hermes Fontes e Adélia Franco”, pontuou o presidente da Emurb.

Até o momento, a avenida já teve uma área fresada de 12.940 metros quadrados e recebeu 1,5 mil toneladas de asfalto e, como o serviço de recapeamento concluído, as equipes passaram para a correção das calçadas.

“Antes de começar a obra, conversamos com a Deso [Companhia de Saneamento de Sergipe] porque era preciso trocar a tubulação de água antiga e, assim, melhorar o sistema de drenagem da via. Agora, passamos para a fase da recuperação das calçadas que é uma etapa delicada, já que envolve sensibilização e diálogo com moradores e comerciantes da região, sobretudo para mostrar os benefícios para a acessibilidade”, destacou Ferrari.

Vias paralelas
O presidente da Emurb esclareceu que a intervenção urbana também precisou passar por outras vias para, de fato, garantir a fluidez na região.

“A Nelson Hungria já havia sido recapeada há uns três, quatro anos atrás, mas a complementação dela, até chegar à Augusto Franco, está faltando ser recapeada e também está sendo incluída nesse projeto. Além dela, também está inclusa a avenida Dulce Diniz, conhecida como Estrada Velha do Luzia. De uns anos para cá, houve uma expansão imobiliária muito grande ao longo dessa via, então, vamos recapear da Nestor Sampaio até a entrada do conjunto Médici, iremos aproveitar e substituir a tubulação de drenagem da Dulce, e também vamos reparar alguns acessos ao Residencial Diamante”, afirmou Sérgio Ferrari.

Conforme o cronograma, o conjunto completo da obra tem conclusão prevista para o mês de julho.