Nos seis primeiros meses do ano, mesmo enfrentando a realidade imposta pela pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Aracaju, por meio do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria da Saúde (CCZ/SMS), assegurou a realização de diversos serviços e atendimentos voltados ao combate e controle das doenças, visando o bem-estar animal e da população.
Em um trabalho integrado desenvolvido por agentes de combate a endemias, o CCZ executa ações inseridas nos programas de controle de esquistossomose, leishmaniose, bloqueios de casos, controles químicos e exames laboratoriais.
Somadas a esses serviços, as atividades de campo realizadas pelas equipes do CCZ, entre janeiro e junho deste ano, foram trabalhadas em 153 praças, as quais receberam o Projeto Praça Limpa. A iniciativa é responsável pelo controle químico nas localidades, por meio da dedetização e desratização.
No mesmo período, o controle químico realizado nos bairros da capital resultou em 180 dedetizações, 120 desratizações e 302 pontos estratégicos (perifocal) para controle do Aedes aegypti. No trabalho conjunto para enfrentamento a esse mosquito, através da aplicação de UBV Costal (Fumacê), foram realizados 82 bloqueios, que contemplaram 1.229 quarteirões e 65.651 imóveis tratados.
“Também realizamos bloqueios de casos de leptospirose, e até o momento apenas dois casos foram registrados. Realizamos um trabalho de educação em 22 imóveis visitados e desratizacão em oito destes, pois foram locais em que haviam vestígios de presença de roedores. Esse trabalho é gradativo e depende muito da colaboração da população, ainda mais nesse momento de pandemia, em que o acesso aos imóveis é mais limitado. Os números atuais nos dão uma ideia dos casos, e precisamos confiar que a população vem tentando fazer a sua parte, mantendo os imóveis e terrenos limpos e sem acumular água em locais que possam se transformar em focos ou esconderijos para ratos, escorpiões ou até mesmo para o flebotominio e o Aedes”, detalha a gerente do CCZ, Marina Sena.
Outros números
As principais solicitações e reclamações recebidas no serviço de Ouvidoria da SMS, destinadas ao Centro de Zoonoses, estão ligadas ao surgimento de pragas. Até o momento, foram 120 de escorpião, 62 de rato e 23 de baratas.
Os números relacionados ao Programa de Controle de Esquistossomose registraram, entre janeiro e junho, 1.646 prédios trabalhados e 2.200 exames realizados. E no mesmo período, o Programa de Controle da leishmaniose visceral contabilizou cinco casos em humanos, com trabalho de educação em 4.220 imóveis, 515 amostras de sangue canino coletadas, sendo destas 81 amostras positivas, 12 ambientes propícios ao vetor e 253 ambientes borrifados.
