Covid-19: Prefeitura amplia capacidade e garante atendimento a pacientes graves

Agência Aracaju de Notícias
07/05/2021 08h00

A pandemia da covid-19 segue ativa em todo o país e não tem prazo para terminar. Enquanto as autoridades sanitárias se debruçam para vencer esse inimigo invisível, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), segue atuando de forma estratégica e coordenada para assistir a população que precisa de urgência no atendimento para tratar as complicações decorrentes do coronavírus.


Em meio à segunda onda da pandemia, em que há registros de inúmeras mutações do vírus, potencializando a sua proliferação e nível de letalidade, a Prefeitura segue ampliando a capacidade de leitos de retaguarda na rede municipal para pacientes graves.
 
E a mais recente estratégia adotada foi abrir 30 novos leitos, de baixa e média complexidade, no Hospital Santa Isabel: 20 destinados para enfermaria e 10 para o atendimento de casos críticos, ao custo mensal de R$1,9 milhão. A área, entregue nessa terça-feira, 4, pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, funciona em um espaço anexo à maternidade da unidade hospitalar e está sendo gerenciada pelo Instituto Humaniza - uma organização social do terceiro setor, sem fins lucrativos -, através de termo de cooperação.
 
Com esses novos leitos, a rede municipal passa a ofertar 157 leitos exclusivos para pacientes com covid-19, incluindo os 28 de retaguarda que foram implantados no Hospital João Alves Filho (Huse), 30 leitos no Hospital Municipal Nestor Piva, 26 leitos no Hospital Municipal Fernando Franco, 19 no Hospital São José, 20 no Caps Jael Patrício e quatro no Hospital Universitário.

Benefícios
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Waneska Barboza, a preferência em abrir novos leitos em um hospital específico, ao invés de um hospital de campanha, como foi montado pela gestão municipal no ano passado, se justifica porque seria mais difícil, burocrático e complexo montar novamente uma unidade provisória em virtude das dificuldades de logística e de estrutura por que passam Estados e Municípios, além de um agravante: a escassez de um elemento extremamente necessário para manutenção das vidas dos pacientes: oxigênio hospitalar.
 
"O Hospital de Campanha exigiria uma logística e todos os Municípios estão enfrentando dificuldades. A gente sabe que essa segunda onda está sendo altamente agressiva em todos os Estados. Existe uma dificuldade tanto na parte estrutural, mas principalmente na parte de oxigênio. Então, nós não teríamos como ter a garantia da instalação e fornecimento de oxigênio e lá, nesse anexo do Santa Isabel, nós estamos aproveitando uma usina de oxigênio que foi adquirida recentemente pelo Hospital e que vai ser destinada a esses leitos, garantindo que a gente tenha o fornecimento de oxigênio de forma contínua", justifica a gestora.

Waneska destaca que alugar o espaço no Santa Isabel foi uma escolha acertada. "Era um ambiente que estava ocioso e nós alugamos esse espaço para colocar 30 leitos, disponibilizando esses leitos como retaguarda para complementação dos nossos pacientes que deram entrada em nossas portas de urgência, tanto no Nestor Piva como Fernando Franco. O benefício de alugar esse espaço é que ele já tem oxigênio", frisa a secretária, ao complementar que a Prefeitura agiu rapidamente ao observar a agressividade da doença e garantir o atendimento dos cidadãos aracajuanos, "ofertando leitos qualificados, tratamento digno, dando suporte para as pessoas que estão sendo contaminadas".

Aproveitamento
A secretária informou que todo material investido para montar a nova ala de retaguarda no Santa Isabel será aproveitado, futuramente, pela SMS. "Nós não sabemos quando essa pandemia irá acabar. Infelizmente vamos precisar utilizar bastante esses leitos e, se depois, quando a pandemia terminar e tiver a necessidade de que nós usemos esses leitos como retaguarda clínica para nossos hospitais, assim o faremos, porque o que nós precisamos nos preocupar e nos comprometer é com a saúde da população. É um investimento para a população de Aracaju", assegura.