Comunidades reconhecem benefícios dos investimentos da Prefeitura na zona Norte

Contudo, esse cenário agora faz parte do passado. Isso porque a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), tem realizado, dentro das ações do Planejamento Estratégico do Município, um cabedal de obras de infraestrutura e esgotamento sanitário nos loteamentos citados acima, proporcionando mais qualidade de vida aos moradores.

No total, as intervenções englobam melhorias em 67 ruas, sendo 16 vias no Jardim Indara; 20 ruas no Izabel Martins, Santa Catarina e Guarujá; 14 vias no Tia Caçula; 17 logradouros no Rosa do Sol, abrangendo, inclusive, a rua C do bairro Santos Dumont, resultado de um investimento de R$20 milhões.

Todas essas obras têm um padrão: esgotamento sanitário, drenagem, terraplanagem e colocação de asfalto ou parelelepípedo. Todas as obras estão praticamente concluídas, faltando apenas alguns reparos, e serão entregues nos próximos meses, como explica o secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Sérgio Ferrari.

"Essas obras estão em fase final. A época de chuva está atrasando um pouco o cronograma. O Indara será entregue no final de setembro. Tia Caçula já está pronta, só não entregamos ainda porque ela é contígua ao Jardim Indara, a intenção é entregar as duas ao mesmo tempo. A Izabel Martins, a obra contratada está pronta, mas duas ruas que não estavam no projeto a Emurb está fazendo. A previsão é que seja entregue no final de setembro. A Rosa do Sol está 95% concluída, mas tinha uma rua que não estava prevista no contrato que demandou a Deso fazer uma rede de esgoto. A Deso está finalizando essa rede de esgoto e provavelmente deve finalizar em meados de agosto. Assim que finalizar, nós vamos começar a terraplanagem. Final de setembro é a previsão", destaca Ferrari.

Testemunhos da mudança

José Gomes da Silva, de 68 anos, mora há 32 anos na comunidade Jardim Indara. Ele bem sabe os apuros que já passou quando o loteamento era cercado por lama e esgoto. "Eu lembro que aqui era só lama e poeira. Tinha muito esgoto a céu aberto e hoje eu posso dizer que está bem melhor, a mudança chegou mesmo", conta feliz.

 
José Marcos Menezes, 55, diz que, agora, não tem do que reclamar. "A nossa vida era difícil antigamente, com o bairro sem infraestrutura. Era no chão, na poeira e na lama. A população está satisfeita agora, digo isso sem dúvida", afirma.

 
Thiago Santos Souza, 33, disse que, por diversas vezes, ajudou a desatolar o carro. "Moro aqui há 11 anos e lembro o quanto era ruim. Uma lameira braba, os carros não passavam. Tinha, inclusive, que tirar dinheiro do bolso para colocar cascalho. O que a Prefeitura fez foi muito importante aqui, ficou show de bola", elogia.

 
No loteamento Tia Caçula mora Maria Luciene de Oliveira, 55. Ela também é testemunha de como a comunidade sofria. "Antes era só barro e lama. Hoje está mais organizado, decente para as crianças brincarem, até movimento de carro tem hoje, o que antes não tinha. Para ir ao ponto de ônibus tinha que se melar, não tinha jeito. Graças a Deus está melhor. Hoje aqui está bonito", assevera.

Silvio Pereira dos Santos, 27, e Irene Martins Santos, 45, não têm dúvidas sobre a importância das obras para a comunidade. "Eu lembro que sempre ajudava desatolar os carros que passavam por aqui, num ficava um, sempre acontecia. Agora melhorou bastante", diz Silvio.

 

"A gente vivia igual a caranguejo, dentro da lama, as crianças não podiam brincar, só tinha poeira, lama e muito esgoto. Hoje estou achando muito legal, estamos satisfeitos aqui no Tia Caçula, complementa Irene.  

 
No loteamento Rosa do Sol reside Cleide Fernandes, 46. Dona de um pequeno comércio, ela disse estar feliz com as melhorias proporcionadas pela Prefeitura. "Sou testemunha da lama que era aqui. Os carros não podiam entrar porque atolavam. Hoje melhorou um pouco. Quando calçou, já deu outra vida, outra visão, as águas da lama não existem mais", destaca.

 
Genivaldo Gomes da Silva, 55, também só tem a agradecer. "Aqui, nós vivíamos, literalmente, na lama, sem benefícios nenhum. Hoje a realidade é outra, fomos beneficiados com todo esse calçamento, um empenho da Prefeitura que se comprometeu e hoje nós estamos desfrutando. De certa forma, todo esse benefício se faz pelo fato da luta da comunidade e do empenho da Prefeitura para tornar em realidade", considera.

José dos Santos, 70, chegou no loteamento Rosa do Sol há 14 anos. Ele diz que foi um dos primeiros a construir casa por lá. "Fui o quarto morador aqui do loteamento Rosa do Sol. Lembro que as pessoas saiam com sacolas plásticas nos pés para não se molhar e nem se sujar de lama. Na época, eu saia de botas. Hoje está essa maravilha, ninguém tem do que reclamar. Aprovo e minha nota é dez", elogia.

 
Já no loteamento Izabel Martins, a aposentada Maria Míriam Santos, 68, sintetizou sua opinião sobre as obras em "agradecimento". Opinião semelhante tem o professor de Educação física Marcírio dos Santos, 54. " Com essa ajuda da Prefeitura, melhorou muito a nossa vida aqui no bairro. A cada dia está melhor".