Dia do empreendedor: formalização de negócio amplia fonte de renda de dona de ateliê

Formação para o Trabalho
05/10/2021 15h16

Tecidos, cores e linhas. Esses são os elementos que fazem parte do dia a dia da empreendedora aracajuana Rita de Cássia, de 39 anos. Ela é dona de um ateliê de costura que confecciona roupas e uniformes para empresas. O Ateliê Corte e Reforma é um negócio que está na família de Rita há mais de 30 anos.
 
É trabalhando com a costura que Rita alcançou a sua independência financeira, sente-se realizada e se tornou uma empreendedora de sucesso. Nesta terça-feira, 5, comemora-se o Dia do Empreendedor, cidadão que possui garra e liderança para fazer os negócios acontecerem.

E o empreendedorismo compõe um dos eixos de atuação de Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), órgão a partir do qual a Prefeitura de Aracaju fomenta o empreendedorismo na capital, com ações de orientação e de formalização oferecida ao microempreendedor individual que deseja abrir ou melhorar o próprio negócio, a exemplo de Rita de Cássia.

Segundo a presidente da Fundat, Edivaneide Lima, os empreendedores são necessários para fortalecer o comércio local. "Por isso, oferecemos todo o suporte para os aracajuanos que empreendem ou desejam empreender. Afinal, começar o seu próprio negócio requer determinação e paixão para progredir como empreendedor e o nosso papel é apoiá-los em todo o processo”, destaca. 

A costureira, cujo negócio foi formalizado por intermédio da Fundat, enxergou no empreendedorismo uma forma de trabalhar para si mesma. Há dez anos ela tomou a frente do negócio da família, e sempre teve contato com a costura desde pequena por causa da sua mãe, Lêda Pereira, que é costureira e foi sua fonte de inspiração. O Ateliê Corte e Reforma hoje conta com três funcionárias diaristas e Rita diariamente.

Para aprimorar o seu conhecimento, Rita fez cursos voltados para o empreendedorismo e atendimento ao cliente. “Fiz essas capacitações para aperfeiçoar o que já aprendi ao longo desses anos trabalhando com costura”, conta Rita. 

Um dos principais desafios enfrentados pelos empreendedores é a falta de capital para aplicar no empreendimento. Com Rita não foi diferente. O maior desafio dela foi juntar dinheiro para comprar os maquinários. Devido ao seu esforço, ela conseguiu crescer de forma orgânica e transformar o seu empreendimento em um sucesso. 

A formalização do Microempreendedor Individual (Mei), no caso de Rita de outros empreendedores, proporcionou diversos benefícios para o negócio. Foi por meio do Mei que Rita conseguiu melhorar o seu empreendimento.
 
As vantagens de constituir pessoa jurídica permitiu a Rita conseguir emitir nota fiscal para empresas que contratam o seu serviço e participar de licitações e processos seletivos. A formalização, explica a empreendedora, abriu portas para a empresa crescer e alcançar novos horizontes. 

“Foi através da formalização que pude ver o meu negócio de outra maneira. Hoje em dia, atendo cerca de 40 demandas por semana, além disso, o meu negócio também é realizado fora de Sergipe. Outras empresas nos procuram para requerer o nosso serviço, principalmente, de uniformes”, afirma a empreendedora.