Prefeitura avança na consolidação de ações que tornam Aracaju uma cidade resiliente

Mapeamento e monitoramento das áreas de risco, realização de ações preventivas, investimento em tecnologia e inteligência de dados, ações integradas desenvolvidas pelo Comitê de Gerenciamento de Crise da Prefeitura de Aracaju, além da participação popular efetiva nos Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), têm garantido que a capital sergipana atenda às exigências para se tornar uma cidade resiliente.

O secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, explica que uma cidade resiliente é aquela que consegue se preparar para minimizar os riscos, garantindo o atendimento à população em caso de algum desastre inevitável. 

“Os resultados alcançados são frutos do alto grau de cooperatividade. As ações que desenvolvemos são feitas de forma integrada, com a atuação das diversas secretarias e órgãos. E somos motivados por um objetivo em comum: apresentar resultados efetivos que tenham impacto na sociedade”, expressa o secretário. 

Esses resultados, que impactam positivamente a vida dos aracajuanos, vão desde ações de prevenção, como a limpeza dos canais e da rede de esgoto feita pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emurb), até ações especializadas, como o monitoramento das áreas de risco, avaliação da incidência de chuvas, ventos e das marés, e atendimento às ocorrências e orientação à população feita pela Defesa Civil de Aracaju. 

Luís Fernando destaca que o trabalho constante de prevenção e enfrentamento é o que torna uma cidade resiliente. “Há fatores que não podem ser controlados, mas em Aracaju podemos afirmar que a parte que depende da gerência humana tem sido executada com competência. A Prefeitura investe em tecnologia, como o ClimAju, que é referência, e na capacitação dos agentes humanos envolvidos nesse processo”, pontua o gestor.

Para fortalecer as ações e consolidar Aracaju como uma cidade resiliente, a Prefeitura de Aracaju aderiu ao projeto “Construindo Cidades Resilientes”, encabeçado pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR). 

A iniciativa estabelece uma meta: até 2030, tornar as cidades participantes mais resilientes. A capital sergipana é uma das 193 cidades brasileiras que aderiam a esse pacto coletivo e atualmente se encontra no estágio B, que atesta o alto nível das ações adotadas.

“E nós seguimos avançando, para alcançar o último estágio. Entre as iniciativas que estão sendo implementadas, podemos destacar a criação do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil, que já teve o regimento aprovado e os membros empossados. É mais um importante instrumento para garantir a prevenção dos riscos e a garantia da resiliência da nossa cidade”, considera o secretário.