Prefeitura alerta sobre a importância da vacina contra a raiva

Saúde
25/05/2022 14h48

No trabalho preventivo contra as doenças transmitidas por animais, entre elas a raiva, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, assegura a vacinação antirrábica em cães e gatos durante todo o ano, além de aderir à Campanha Nacional, lançada anualmente pelo Ministério da Saúde. Além desse serviço, que é realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), há ainda o atendimento realizado pelas Unidades Básicas de Saúde, para as pessoas agredidas por animais.

“No CCZ, fazemos a prevenção, vacinando felinos e caninos contra a raiva, a partir dos quatros meses de vida. Para acesso a esse serviço, basta apenas levar o animal ao CCZ, munido do cartão de vacinação do animal, se tiver”, explicou a gerente do CCZ, Marina Sena. 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Aracaju, gerido pela SMS, está localizado na avenida Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 1081, bairro Capucho. Para dúvidas e mais informações é possível contato através do telefone (79) 3179-3564.

Atendimento na UBS

Quando a pessoa é agredida por um animal, seja mordida ou arranhadura, e esse animal é identificado, a orientação é que ele seja observado durante dez dias. Caso ele apresente sintomas característicos da doença nesse período ou não seja identificado, a pessoa que sofreu a mordida recebe a vacina antirrábica. 

O imunizantes é administrado em quatro doses, conforme intervalo orientado durante o atendimento na Unidade Básica de Saúde, que também pode fazer curativo no ferimento, caso seja necessário.

Raiva
Sendo uma zoonose propagada por um vírus mortal, para animais e humanos, a raiva atinge o sistema nervoso central, podendo levar a óbito com rápida evolução. A transmissão acontece através da saliva animal infectada ao penetrar a pele ou mucosa humana, por meio de mordedura ou arranhadura, tendo como principal transmissor na zona urbana cães e gatos. 

“A raiva não tem tratamento, geralmente levando o animal a óbito em até dez dias, e somente é possível fazer o diagnóstico após o óbito do animal, através de coleta de material a ser analisado pelo Laboratório Central (Lacen). Por isso é muito importante que as pessoas que adotaram cães e gatos não deixem de vaciná-los contra a raiva, pois a prevenção é essencial no controle dessa doença”, alertou a gerente do CCZ, Marina Sena.